Em linguística distribucional, o conector é um operador susceptível de fazer de duas frases uma só frase transformada. Assim, o morfema se é um conector na transformação: «A minha Mulher vem, eu fico contente → Eu fico contente se a minha Mulher vem (ou vier)». O verbo ser (neste caso ficar) é por vezes qualificado de conector. Os mesmos conectores podem, em princípio, usar-se nos dois discursos, mas não esquecer que o discurso oral não permite voltar atrás, nem ao emissor, nem ao receptor ou destinatário; em compensação, dispõe de meios linguísticos, paralinguísticos e extralinguísticos desconhecidos do discurso escrito (a intonação, as mímicas, os gestos). O discurso escrito é um modo de comunicação menos «afectivo», menos «espontâneo», mais distanciado que o discurso oral.