Usa-se «de costume» na expressão «como de costume», equivalente a «como é hábito». Nestes casos, o valor da construção é conformativo, isto é, refere-se a concordância de uma situação com o que se julga. Nas construções propriamente comparativas («mais... do que», «menos... do que»), a segunda parte da comparação ocorre sob as formas «o costume» («mais/menos... do que o costume» ou «mais/menos... que o costume») ou «é costume» («mais/menos... do que é costume»). Exemplos:
1 – «Chegou mais tarde do que o costume.» (Também é possível «mais tarde que o costume».)
2 – «Chegou mais tarde do que é costume.» (Aqui só a construção com «do que» é possível, porque o segundo termo da comparação é uma oração – ler resposta intitulada Do que em orações subordinadas comparativas.)