Não foi possível encontrar a origem factual da expressão em apreço. De qualquer modo, trata-se simultaneamente de uma metáfora e uma hipérbole, na medida em que se encaram decisões discutíveis ou injustas da arbitragem de um jogo de futebol (por exemplo, golo anulado ou o contrário – golo validado – grande penalidade não ou mal assinalada) como um sacrilégio, isto é, como um acto de desrespeito por objectos e lugares de valor religioso.
É uma expressão do chamado futebolês, em Portugal, não propriamente da gíria dos profissionais, mas característica dos treinadores e dos dirigentes menos tolerantes com a arbitragem.