São sinónimos, na acepção de «língua própria de um país ou de uma nação». Contudo, podem não permutar em todos os contextos e formações vocabulares; por exemplo, «falar idiomas» é o mesmo que «falar línguas»; em contrapartida, fixou-se no léxico o composto língua-mãe, e não "idioma-mãe" nem "idioma-pai". O uso da forma idiomas em certas aplicações informáticas parece dever-se mais ao hábito de, nesse contexto, assim se traduzir language, que deverá ter sido o termo original em inglês (língua em que a tecnologia em apreço foi concebida e transmitida). Será que tudo começou pela inabilidade de um tradutor mais treinado em castelhano, língua em que é mais frequente empregar a expressão «hablar idiomas» do que «hablar lenguas»? Deixo a pergunta em aberto.