O neologismo proposto – "eslaidização" – é possível no português do Brasil, mas pode encontrar alguns problemas quanto à sua aceitação quer neste país quer noutros países de língua portuguesa. Com efeito, constitui um derivado de um aportuguesamento e torna-se, portanto, um tanto extenso. Mesmo assim, dado este caso relacionar-se com o discurso académico, mais especializado, existe margem para propor o neologismo como termo técnico ou científico.
Note-se, ainda, que, em Portugal, o aportuguesamento eslaide não tem uso, porque a fonética lusitana contemporânea aceita sem dificuldade a pronúncia de slide com poucas adaptações, como "slaide", aportuguesamento que não se usa na escrita. O anglicismo slide está, se resto, bastante difundido entre falantes portugueses. A criar o neologismo que se propõe na norma europeia, a palavra poderia ter, portanto, a forma "slidização" (ou "slaidização"), que não se atesta e estaria também sujeita a eventuais reservas por parte dos falantes. Mesmo assim, assinale-se que, ainda em Portugal, o termo recomendado e há muito utilizado é diapositivo, o qual permitiria a formação de "diapositivização", que, no entanto, não se atesta no uso nem se encontra dicionarizado.