1. É aceitável.
Em português, é possível encontrar duas preposições encadeadas. Tais sequências são normalmente fixas e estão diconarizadas:
até a (sempre seguido de artigo definido; típica do português europeu)
para com
por entre
de entre
Noutros casos, trata-se de sequências pontuais, como em «a demolição fica adiada para depois das eleições» ou «o estágio decorrerá num período de até dois meses», exemplos em que o encontro de preposições resulta da combinação da regência («adiar para». «período de») com a preposição que introduz uma expressão adverbial.
Em relação a «por até», em que por é sinónimo de durante, podem levantar-se reservas. Mas se é possível dizer-se «por/durante um período de dois meses», é também possível elidir a expressão «um período» nesse contexto para evitar redundância, porque por e durante já significam aí «ao longo de um período». Obtém-se assim, «O jogador Ronaldo ficará afastado do time por/durante até dois meses».
2. É comummente que se deve dizer. Se as pessoas dizem "commumentemente", é possível que o erro se deva a pensar-se que comummente é adjectivo, tal como de presente se constrói presentemente.