Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 11K

"Heraldo", "Eraldo", ou "Haraldo"? Qual é a forma correta? Quais são a etimologia e o significado?

Muito obrigado.

Ana Paula Mourão Professora Torres Novas, Portugal 5K

Estando a acompanhar crianças de 1.º ciclo, surgiu num texto, para classificar morfologicamente, a palavra Alicante. Ficámos em dúvida quanto ao seu género e desejávamos, se possível, que nos informassem.

Obrigada.

Terrence Fraser-Bradshaw Educador Greater Georgetown, Guiana Inglesa 4K

Felicidades quanto ao excelente trabalho que fazem.

Teriam a bondade de dizer-me como se pronuncia o apelido Reis em português europeu-padrão? Eu digo [Rajš], mas, não tenho a certeza de que seja a pronúncia correcta.

Infinitamente obrigado.

Isabel Falcão Professora Castelo Branco, Portugal 33K

Procuro uma palavra derivada por prefixação e sufixação de noite. Devo considerar pernoitar correcto?

Diego Cruz Psicólogo Florianópolis, Brasil 6K

Gostaria, se possível, de esclarecer uma dúvida linguística e gramatical. Nas situações em que a função sintática, seja de sujeito ou complemento verbal, aparece com o núcleo referencial "deslocado" do núcleo sintático, seria lícito considerar tal núcleo referencial como um adjunto adnominal? Exemplos:

«A maioria das pessoas não se convenceu disso.»

«Das pessoas» pode, neste caso, ser considerado como adjunto adnominal? Sabendo que o núcleo do sujeito é «maioria», então a minha dúvida é se, quando ocorre expressões partitivas, a função inteira pode ser entendida como uma coisa só, sem adjuntos. Outro exemplo:

«Tomei um pouco de café.»

«Pouco», núcleo do objeto direto, «um» adjunto adnominal, e quanto a «de café», como núcleo referencial, pode ao mesmo tempo ser entendido como adjunto adnominal?

Eu sei que estou misturando duas coisas... análise sintática e semântica, é que muitas vezes as duas. Para mim, não são tão separáveis, pois tenho a impressão de que as estruturas sintáticas, a grosso modo, não deixam de ser uma cristalização de conteúdos semânticos — com o perdão pela divagação de um leigo sobre o assunto.

Esta dúvida sobre expressões partitivas me surgiu quando eu estava lendo a gramática de José Carlos de Azeredo (do instituto Houaiss) e ele diz que em «uma xícara de café» o «de café» só seria entendido como uma locução adjetiva quando não se refere ao conteúdo, mas sim ao tipo de xícara. Sei que este último exemplo não se trata de uma expressão partitiva, mas, mesmo assim, o raciocínio parece análogo.

Obrigado.

José Moreira Aposentado Porto, Portugal 5K

Quando acontecem problemas graves em países estrangeiros, é vulgar a comunicação social noticiar que, por exemplo, «a embaixada portuguesa garante que não há cidadãos nacionais em perigo». Ou então, em jogos de futebol em que entra a selecção portuguesa, ouvir-se dizer que se tocou o hino (por exemplo) francês, e «agora ouve-se o hino nacional».

Parece-me que o termo nacionais é demasiado abrangente para ser aplicado da forma que se faz. O hino francês também é um hino nacional (nacional de França, naturalmente) do mesmo modo num país estrangeiro os cidadãos "nacionais" são, certamente, nacionais desse país.

Mas gostaria de conhecer a opinião de quem sabe mais do que eu.

Obrigado.

Artur Crisóstomo Estudante Coimbra, Portugal 35K

Apesar das numerosas respostas acerca do tema, creio que nenhuma é perfeitamente clara: qual a forma mais correcta, a forma mais «ideal», digamos assim (e não a mais generalizada ou a correspondente à pronúncia-padrão), de se pronunciar o R no início de palavras ou rr em palavras como, por exemplo, carro?

Esta questão surgiu por me terem dito que a pronúncia mais correcta é aquela em que o R é alveolar (vibrante múltipla alveolar) e que aquela em que o R é gutural (vocal gutural) não ser tão correcta, porque se trataria de influência do francês, devido à fixação de indústrias e empresas em Portugal no século XIX.

Além disso, também me foi dito por um senhor que, antigamente (julgo que antes do 25 de Abril), eram repreendidos os alunos na escola dele que pronunciavam «mal» este R.

Desde já um sincero obrigado por explicitarem esta questão.

E parabéns pelo fantástico sítio em que todos podemos esclarecer as nossas dúvidas sobre a nossa língua.

Margarida Madureira Estudante universitária Coimbra, Portugal 16K

Estou neste momento a fazer um trabalho sobre o novo acordo ortográfico e surgiu-me uma dúvida: cor-de-rosa, porque é consagrada pelo uso com hífenes, é considerada uma palavra composta, certo? Mas, então «cor de laranja», por não ter os hífenes, já não é uma palavra, mas, sim, uma locução? A mim, parece-me que o que distingue uma «locução substantiva» de um «composto» (morfossintático, neste caso) é praticamente nada, pois ambas as estruturas apresentam um comportamento morfológico (a flexão do plural faz-se de forma igual, por exemplo), sintático (ambas ocupam na frase a posição típica de nome ou adjetivo) e semântico semelhantes. O mesmo em relação a «arco-da-velha» (mantém o hífen) e «pé de cabra» (perde o hífen). Atualmente, sabemos que não é o hífen que confere a uma estrutura o estatuto de palavra, pois há tanta oscilação entre o uso e o não uso do hífen neste tipo de estruturas e não é por isso que deixamos de as «sentir» como um todo, independentemente do grau de lexicalização que apresentem. Gostaria muito de saber o que acham.

Agradeço desde já a vossa atenção.

Margarida Frazão Professora Lisboa, Portugal 13K

Qual é a divisão do verso em sílabas métricas?

Re/co/lho a/s à /noi/te/ por/to/do o/ la/(do)

ou

Re/co/lho/ as à /noi/te/ por/to/do o/ la/(do)?

Obrigada.

José Passos Reformado Santarém, Portugal 33K

Tenho dúvidas sobre a correcção da frase «Obrigado por se ligar connosco».

Quem se liga... liga-se "com" alguma coisa, ou liga-se "a" alguma coisa?

Os meus agradecimentos.