Quando fazemos uma frase com o termo «a gente», como deveremos compor a frase?
Ex.: «Quando a gente era garotos», ou «quando a gente era garota»?
A dúvida é se «a gente» deve ser conjugado no singular ou plural e qual o género.
Para sermos atendidos na recepção de uma clínica médica, aguardamos na "Sala de Espera"; e, para sermos atendidos pelo médico, aguardamos na "Subespera". Pareceu-me estranha esta palavra, seria uma espera de menor tempo ou uma "segunda" espera? Cabe este prefixo?
Obrigada!
Na frase «Estes seres e aqueles ficam à minha guarda» (A Fada Oriana), minha é um pronome, ou um determinante possessivo?
Agradeço a atenção!
Na frase «Está pegando fogo!», qual é o sujeito?
A palavra alerta sempre foi usada sem o "apoio" do em.
Inclusivamente, nos anos que estive na tropa, nunca ouvi ninguém perguntar a um soldado de sentinela se estava «em alerta»! Mas, unicamente, «alerta»: «estás alerta?» ou seja, «estás vigilante, de vigia, de sobreaviso, atento»?
Pelo que ouço e leio hoje, tudo ou quase tudo é antecedido por em.
Nessa lógica, será correcto escrever-se:
«Estou em atento, estou em vigilante, em de vigia»?
Será mais uma influência e adopção da maneira de escrever e de falar da língua espanhola e francesa, onde o em é abundantemente utilizado?
Por outro lado, também está em grande moda, substituir o morreu por «perdeu a vida»! Dizem: «foi encontrado sem vida», e não «foi encontrado morto», «foi encontrado com vida», e não «vivo»!
Logo, se isto está bem, porque não dizer «foi encontrado com morte»?
Na expectativa do favor dos vossos esclarecimentos, com as minhas saudações, subscrevo-me antecipadamente grato.
Haveria alguma restrição para utilização do pronome quem na posição de predicativo do sujeito?
Exemplos: «Ela é quem eu julgo inteligente.» (Ela é a pessoa a quem julgo inteligente.)
«Ela é quem fez isso.» (Ela é a pessoa que fez isso.)
Na frase, «Ao todo éramos três», qual a função sintáctica de «ao todo».
Grata pela atenção.
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida que surgiu na classificação da palavra infelizmente quanto à sua formação.
O DT não refere a «derivação por prefixação e sufixação» e há quem defenda que ela deixou de ser considerada. Deste modo, a parassíntese substitui aquilo que designávamos como derivação por prefixação e sufixação. Mas a definição de parassíntese do DT é clara, e não me parece que a palavra infelizmente possa ser considerada derivação parassintética. Devemos continuar a considerar esta palavra como derivada por prefixação e sufixação? Devemos distinguir claramente estes dois processos: «derivação por prefixação e sufixação» e parassíntese?
Obrigada!
Qual é o certo: «horário de pico», ou «horário de pique», em relação ao trânsito?
Gostava de saber qual o significado da expressão «é de longe»:
a) «Esta solução é, de longe, a melhor de todas.»
b) «Este fenómeno é, de longe, o maior causador de poluição sonora.»
E a expressão «nem de longe, nem de perto»?
Gostava igualmente de saber o valor do verbo ser na seguinte frase:
a) «Não quero o meu chapéu, quero é a Virgínia!»
Porquê «quero é»?
Muito obrigado!
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