Segundo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a palavra talismã deriva «do francês talisman, que, por sua vez, provém do árabe Talāssim, plural de Tilasm, «talismã, encanto», vocábulo estrangeiro, tomado, segundo parece, do grego bizantino télesma, «cerimónia religiosa», derivado de teleîn, «cumprir, fazer um sacrifício».
Relativamente aos significados de talismã, não há dúvida de que estes estão relacionados com a sua origem. Tal termo é, portanto, usado para designar: todo o «objeto que, em determinadas circunstâncias, mediante certos procedimentos de magia, se supõe adquirir propriedades e virtudes espirituais, bem como a possibilidade de curar doenças e/ou livrar de perigos; figura de pedra ou metal, com carateres gravados, que se supõe ter poderes sobrenaturais; aquilo que se supõe produzir um efeito surpreendente, maravilhoso ou mágico; encanto» (Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, 2010).