Preposições, artigos definidos e substantivos coordenados
Na composição do Governo português verifico as seguintes denominações:
– Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social
– Ministério da Agricultura e do Mar
A pergunta é: qual das duas está certa considerando que na primeira não se repete a preposição de para cada sector?
Ou por outra: porque é que na primeira não aparece «Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social»?
Ou, caso contrário: porque é que na segunda não aparece «Ministério da Agricultura e Mar»?
Ou, por fim, será que as duas estão certas, ou quando se deve utilizar uma forma, ou quando se deve utilizar outra?
Muito obrigado pela atenção.
Origem de nevão e nevasca
Gostaria de saber a etimologia da palavra brasileira nevasca, visto que em Portugal usa-se nevão para o mesmo fenômeno meteorológico. Me pergunto de onde vem a tal nevasca, já que, no Brasil, neve é um evento raro.
O neologismo politoxicómano
Procurei a palavra politoxicómano no Dicionário Priberam, mas não existe. Quando um toxicómano é adicto a várias drogas, não é correto designá-lo politoxicómano?
Obrigada pelo esclarecimento.
A sintaxe do verbo urgir
Na frase «O Parlamento solicita à Comissão que reconsidere a política de não vacinação da União Europeia e urge a Comissão a apresentar alternativas que permitam a livre comercialização de produtos animais», está correta a utilização do verbo urgir?
Obrigada.
Governança e governação
Gostaria de saber qual a tradução da palavra e conceito governance.
Euros e casas decimais
Está correto escrever «dois euros e meio» das seguintes formas?
2,50 € ou 2,5 €.
Existem pessoas que afirmam que a forma 2,5 € pode ser lida como se fosse dois euros e 5 cêntimos.
Para essa forma eu iria escrever 2,05 €, no entanto, gostaria de ter uma explicação mais correta de ser possível escrever 2,5 0€ ou 2,5 €.
O significado de calandros (Aquilino Ribeiro)
Gostaria que me esclarecessem sobre o sentido da palavra calandros. Junto envio uma parte do texto de onde foi retirado. Talvez assim seja mais fácil. Vejamos, então:
«(...) O Abel Manta pintou um céptico civilizado, esse que me prevaleço de ser, em prejuízo do campónio de tamancos ou de casco bicúspide de fauno, ocupado quer com os calandros, quer com as hamadríades da gleba, em que me paramentavam reinadiamente para o folclore regional. As mãos neste seu óleo falam melhor que a minha Via Sinuosa ou o S. Banaboião. Ponho-me a contemplá-las e sai-me um solilóquio à Renan sobre a Santidade. (...)» (In Aquilino Ribeiro, Portugueses das Sete Partidas: viajantes, aventureiros, troca-tintas, Bertrand, Lisboa, 1969.)
Grato pela atenção e colaboração prestadas.
O significado do dito «há mais marés que marinheiros»
No outro dia, em conversa com pessoa conhecida, citaram-me esta expressão idiomática, da qual não sei o seu significado correto: «Há mais marés do que marinheiros.» Podiam-me dizer o que é que isto significa, se possível indicando situações onde esta mesma expressão idomática é utilizada?
Obrigado e votos de continuação do vosso excelente trabalho em defesa e salvaguarda da língua portuguesa.
Uso dos verbos reflexivos com auxiliares
Sou brasileira e dou aulas de Português para estrangeiros. Em um de meus cursos, estamos lendo um livro em português de Portugal, onde aparece em várias ocasiões diferentes – escrito por autores diferentes – o uso do pronome reflexivo ligado ao verbo auxiliar e não ao verbo reflexivo, como:
– Ele tinha-se separado de sua namorada.
– Ele vai-se encontrar com ela.
Isto está correto?
Muito obrigada por sua ajuda, e meus alunos de Português aqui na Finlândia também agradecem.
A etimologia de Alhambra ou Alambra
Gostaria de esclarecer a verdadeira origem da palavra Alhambra, sobre a qual encontrei informações não muito coincidentes (ex.: Alhambra = «a cor das rosas», o que me parece muito poético mas pouco provável).
Antecipadamente muito grato.
