Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Madalena Mateus Ferreira Professora Odivelas, Portugal 687

Na frase «Mensagem teve as suas provas revistas pelo próprio autor, mesmo após o livro ter sido posto à venda», o segmento «mesmo após ter sido posto à venda» pode considerar-se uma oração subordinada adverbial concessiva?

Sara Calisto Docente Lisboa, Portugal 666

Na frase «[...] homem magro, pálido, com aspeto de quem não vai ter muita vida para viver», que função sintática desempenha «de quem não vai ter muita vida para viver»?

Complemento do nome?

Por que razão «aspeto» pede complemento?

Em que categoria de nome se integra para o pedir?

Grata.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 479

Pergunto-vos se o verbo suplicar admite esta ocorrência:

«Ele suplica QUE queria ver a pessoa DE QUEM ele estaria gostando.»

Aproveito, ainda, para se a expressão «de quem» está correta.

Obrigado.

Amanda Marques Tradutora Brasil 843

Sabe-se a origem da expressão «pelas barbas de Netuno» em língua portuguesa?

Encontrei num site pouco fiável a seguinte informação: «Essa expressão, aliás, foi criada pelos homens que viviam da navegação para externar espanto em momentos de turbulência.»

Há fontes estáveis que comprovem essa hipótese?

Obrigada pela atenção!

José Rosario Estudante Cascais, Portugal 503

Gostaria que me ajudassem na identificação de uma função sintática.

Na frase «Estes textos chegam a milhares de olhos.», qual a função sintática do segmento «a milhares de olhos»?

Grata pelo vosso apoio.

Dora Silva Professora Horta, Portugal 431

Gostaria de saber qual a função sintática da palavra financeira na seguinte frase:

«D. Fernando (...) teria recebido dele um país em excelente condição financeira.»

A dúvida é se se trata de um modificador restritivo do nome ou de um complemento do nome.

Muito obrigada.

António Costa Gonçalves Reformado Coimbra, Portugal 1K

Embora seja comum usar o vocábulo aquando como fazendo parte de uma alegada locução adverbial (Caldas Aulete), a verdade é que, classificando-a apenas como conjunção, o primeiro dicionário que encontrei e que o menciona é o de Cândido de Figueiredo, atribuindo-lhe os significados de ao mesmo tempo que, quando.

No meu tempo de jovem, se bem me lembro, os populares usavam o termo aquando seguido do artigo (o/os, a/as). Gostaria de saber se consideram um erro o uso do artigo (aquando a) em vez da preposição (da), ou não passará de uma escolha um pouco ao sabor da moda. Se for possível, rogo também o favor de indicar uma qualquer página de um qualquer livro em que Camilo, Aquilino ou algum outro autor clássico, dos que honram a nossa língua, apliquem essa expressão.

Obrigado pela atenção e pelo precioso serviço a que nos habituaram.

Ana Santos Professora Ponta Delgada, Portugal 667

Na frase «Lembrou-se do conselho e curtiu consigo a sua dor», há pleonasmo na expressão «curtiu consigo»?

Muito obrigada!

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 668

Priberam diz-nos que bacanal só pode ser do género feminino.

Infopédia diz-nos que é de dois géneros mas que, no sentido de «festa licenciosa», só pode ser masculino.

Para baralhar ainda mais, o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa diz que o termo é de dois géneros mas que, no sentido de «festa religiosa», só pode ser feminino.

Em que ficamos? E porquê?

Vitália Ferreira Estudante Coimbra, Portugal 635

Qual é a origem do nome Mualdes? Que significado tem?