DÚVIDAS

Morto e matado
O verbo matar tem dois particípios passados, um regular «matado» e um irregular «morto». Porém ...«morto» é o particípio passado irregular do verbo morrer que, por sua vez, também tem o regular «morrido». Na verdade, o radical de matar é "mat" que dá "matado", nunca pode dar "morto" que vem de morrer cujo radical é "mor", que dá «morto» ou «morrido». Gostaria de obter uma explicação. Já me foi dada explicação sobre os casos em que se deve usar o particípio regular e irregular dos verbos que têm dois particípios. Porém, o meu problema, como vêem, é outro, que se coloca apenas relativamente ao verbo matar.
Embaixador/as e embaixatrizes, cônsules e consulesas
Chama-se ao cônjuge de um embaixador, embaixatriz. Até à data não houve nenhuma mulher a desempenhar funções no topo da carreira diplomática, mas pouco falta. Nesse caso dever-se-á chamar embaixadora? E o respectivo cônjuge? Embaixatruz? E, já agora (a carreira diplomática está cheia destas questões) como se chama o cônjuge de um cônsul (se é que tem algum nome específico), e como se chama a mulher que exerce essas funções?
Precaução/precaucionalidade
Não encontro nos dicionários a palavra precaucionariedade, que já tenho visto ser utilizada como uma forma de tradução de precautionarity (esta própria não sei se existirá em língua inglesa, mas já a tenho visto escrita). Em vez disso, há também quem use simplesmente a palavra precaução. Em ambos os casos, o sentido é o da aplicação de um princípio que contribua para um desenvolvimento sustentável.
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