Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Beatriz Gomes Estudante Braga, Portugal 7K

Que recursos expressivos são possíveis encontrar em "Tormenta", de Fernando Pessoa?

«Que jaz no abismo sob o mar que se ergue?
Nós, Portugal, o poder ser.
Que inquietação do fundo nos soergue?
O desejar poder querer.

Isto, e o mistério de que a noite é o fausto...
Mas súbito, onde o vento ruge,
O relâmpago, farol de Deus, um hausto
Brilha, e o mar escuro estruge.»
 

Obrigada!

Djavan Nascimento Estudante Recife, Brasil 3K

Primeiramente agradeço de antecipado a todos vocês deste sítio e desejo saúde para todos nós.

Aqui trago um trecho da Constituição brasileira que me causou confusão:

«XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".»

A que o texto se refere que está situado no país? Os bens ou o estrangeiro? Há aqui ambiguidade? Se há como ficaria a reescrita para tirar suposta ambiguidade?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 4K

Relativamente ao verbo implorar, perguntava-vos se podemos aceitar esta construção: «Ele implorou para a mãe o levar dali.»

Obrigado.

Gabriel Rivetti Estudante SABARÁ, Brasil 6K

Tenho uma dúvida acerca dos pronomes oblíquos. Posso ocultar tais pronomes?

Vou exemplificar: «Quando você chegar, avise-me»

Poderia refazer essa oração assim: «Quando você chegar, avise»?

Esse tipo de construção é possível dentro das normas do português do Brasil?

Grato!

Gonçalo Dias Estudante Lisboa, Portugal 7K

Sou estudante de Línguas, Literaturas e Culturas e, numa disciplina da área da linguística, surgiu a questão de como é que se poderá explicar diacronicamente a possibilidade da mesóclise.

Assim, qual é a história da mesóclise, desde o latim clássico até ao português contemporâneo?

Gino Chaves da Rocha Professor Brasília, Brasil 2K

Muitos a pronunciam "Erliquia", mas entendo que o nome científico provém do cientista que a descreveu, Paul Erlich (1854-1915), e, portanto, deveria ser pronunciado como "Erlichia".

Procede o meu entendimento?

Obrigado.

Matheus de Oliveira Silva Revisor de textos Santa Cruz do Rio Pardo, Brasil 36K

Qual o correto?

«Hoje é domingo, pé de cachimbo«, ou «Hoje é domingo, pede cachimbo»?

Vasco Lourenço Músico Viana do Castelo, Portugal, Portugal 6K

Durante a tradução dum texto deparei-me com a frase «enquanto crianças, não tivemos opção.» e fiquei na dúvida se o correcto não seria mais «Em crianças, não tivemos opção».No entanto, esta segunda não me soa tão bem como a primeira.

Alterar para «Enquanto éramos crianças (...)», parece-me um pouco rebuscado. Podem esclarecer, por favor?

Um grande obrigado pelo vosso excelente trabalho!

Ana Paula Guerra Professora Odivelas, Portugal 1K

Na frase «Se alguma vez se distraía deste exercício de memória, era para pensar nas feições da amada do seu hóspede» (in Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco), qual é o sujeito do verbo ser («era»)?

O contexto mais alargado em que a frase surge é o seguinte : «Mariana, durante a veloz caminhada, foi repetindo o recado da fidalga; e se 'alguma vez se distraía deste exercício de memória, era para pensar nas feições da amada do seu hóspede.»

Grata pelo vosso esclarecimento.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Na frase «O que aconteceu para chegares tarde?», que valor poderíamos atribuir à preposição para?

Agradeço o vosso esclarecimento.