Na palavra helicóptero, é correto afirmar que he forma um dígrafo?
A minha dúvida é a seguinte: tem-me sido dito que não é gramaticalmente correcto colocar vírgulas depois dos e (Ex.: «...e, se pretender,...») devido ao sentido de continuação que este já implica e que conjuntamente com a vírgula seria exacerbado. Pode-se ou não?
Um acto pode ser apócrifo? Se sim, qual o significado? Obrigado.
Sou técnico superior do Instituto do Consumidor, em Lisboa.
Antes de escrever asneira... pergunto:
Devo escrever "Os desafios actuais da segurança e qualidade alimentar" ou "Os desafios actuais da segurança e qualidade alimentares"?
Ou como abreviar correctamente a frase "Os desafios actuais da segurança alimentar e da qualidade alimentar"?
Grato pela atenção.
Acabo de ouvir uma investigadora médica (sobre a chamada doença dos pezinhos) a empregar o verbo "lentificar", no sentido de tornar a progressão da doença mais lenta. Está correcto?
Obrigada.
Junto "email" enviado para o Dicionário da Língua Portuguesa "on-line" (em linha) da Porto Editora (D.L.P.O.), sobre um erro que é, aliás, muito frequente no meio informático ("e não só", como sói dizer-se):
«Caros Srs., Sr.ªs
«Aqui vai mais um comentário meu. Não sou especialista da língua, mas talvez não seja preciso sê-lo para descobrir certos erros e lacunas, até em sítios à partida insuspeitos, como um bom dicionário. Caso do vosso.
«Na página de ajuda do D.L.P.O., aparece um intrigante capítulo intitulado FONTE FONÉTICA, onde se diz: "Para visualizar correctamente as transcrições fonéticas e as etimologias das entradas terá de instalar a fonte Fonetica [sic] no seu computador. Trata-se de uma fonte TrueType que deverá copiar a partir da página principal do Dicionário e instalar no seu computador. Para verificar se tem a fonte fonética correctamente instalada...» etc.
«Não é, evidentemente, para aquela falta de acento no e que queria chamar agora a atenção (embora seja um erro ortográfico), mas sim para o uso errado que ali se faz da palavra fonte.
«Trata-se duma "tradução" incorrecta e bárbara do termo inglês "font", cuja verdadeira tradução para português será não fonte, mas tipo (como quando se diz: um livro impresso em tipo 8 ou em tipo Garamond, etc).
«Vejamos, em primeiro lugar, a definição da palavra "font" em inglês (a definição que para aqui interessa, pois tem várias), tal qual vem no Merriam Webster Dictionary:
FONT (2)
Function: noun
Etymology: Middle French fonte act of founding, from (assumed) Vulgar Latin fundita, feminine of funditus, past participle of Latin fundere to found, pour.
Date: circa 1688:
AN ASSORTMENT OR SET OF TYPE ALL OF ONE SIZE AND STYLE.
«Ou seja, a palavra inglesa "font" significa, em tipografia e informática, um conjunto ou sortimento de tipos ou caracteres (tipográficos) todos do mesmo tamanho e estilo.
«A palavra portuguesa que mais se aproxima desse significado é precisamente, como já referi, tipo (e não fonte, como também já referi).
«Procurando no vosso dicionário em fonte, claro que não se encontra – e ainda bem! – o sentido erróneo em que ela é usada na vossa página de ajuda ao D.L.P.O. Numa tipografia portuguesa ninguém utilizaria a palavra fonte nesse sentido. Com o pessoal de informática, o caso já é diferente, pois no seu seio imperam e pululam os barbarismos mais descabelados.
«Dir-me-ão que em inglês há dois termos, "type" e "font", que em português se dizem ambos tipo, o que se prestará a confusões na cabeça dos informáticos.
«Pois será, mas podíamos utilizar alternativamente a palavra caracteres, cunho, caixa, etc, consoante o caso. Não me compete a mim resolver o problema. Fonte é que está muito mal. Fonte fonética, não! Caracteres fonéticos, melhor.
«No D.L.P.O., por sinal, só vem um sentido tipográfico da palavra portuguesa tipo: "cunho ou carácter tipográfico".
«Haveria a registar no vosso dicionário, na minha modesta opinião, um outro sentido tipográfico da palavra tipo: conjunto de caracteres tipográficos da mesma dimensão e estilo.
«Que me dizem a isto?
José Barreto.»
Qual o correto / correcto?
Devido aos dirigentes desportivos, a combinação de que praticamente deixou de ser utilizada.
No entanto, parece-me que, no caso de «certifique-se de que a porta está fechada antes de ...», está correcto.
Qual é a vossa opinião?
Na frase: «Eu tenho muitos livros. Escolhe um.», a palavra um pode ser considerada pronome indefinido?
A minha dúvida surgiu, pois em algumas gramáticas "um, uma, uns e umas" são considerados pronomes indefinidos e noutras não.
Obrigada.
É correto escrever: "O director /director da empresa, à época da celebração do contrato..." (com crase)?
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