DÚVIDAS

Vogal fechada ou aberta?
Minhas dúvidas são as seguintes: 1. Como é que se pronunciam as palavras: vier, quiser? Nos dicionários encontrei só a pronúncia com a vogal fechada (viêr, quisêr). Mas também ouvi muitos brasileiros pronunciarem viér, quisér. O que é correcto? 2. Como é que se deve escrever (e pronunciar): vivéssemos ou vivêssemos? Já achei as duas palavras. 3. Na expressão quem me dera a palavra dera é déra ou dêra? Por favor, ajudem-me. Vocês é que sabem o que é correcto.
Centígrado
Li um texto no Ciberdúvidas para o qual peço a vossa atenção e correcção. Sobre a nomenclatura de ºC como "graus Celsius" ou, equivalentemente, como "graus centígrados". Atendendo a que as restantes mais usadas escalas (ºK=graus Kelvin e ºF=graus Farenheit) são igualmente centígradas (ainda que com origens e divisões distintas) é de referir a temperatura em ºC ou ºF ou ºK mas nunca em "ºcentígrados" que hoje em dia deve ser banida sem hesitação. A favor do rigor linguístico tão maltratado sobretudo quando de números e medidas se trata... como se fossem "parentes pobres" da linguagem. Faz-me lembrar um certo político que respondia a quem se admirava por, no discurso público, confundir milhões com milhares de milhões e com biliões: "Ora! Eles ao ouvirem números só descodificam ou pouco ou muito... Nada mais!"
Cheque sem fundos
O dicionário Aurélio, rico em expressões, não traz essa. O verbete "cheque" fala em cheque borrachudo, ou seja, com insuficiência de fundos. Se fundos (plural) tem o sentido de dinheiro, lastro, capital, então o certo seria "cheque sem fundos", mas nos jornais brasileiros é comum encontrar "cheque sem fundo". O Manual de Redação de O Estado de São Paulo, por exemplo, é omisso, não traz nenhum orientação. Pesquisei este "site", também não encontrei em seu arquivo resposta para a minha dúvida. Gostaria de receber seu parecer.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa