Sei que há verbos que têm diversos particípios passados. Gostaria de saber se há algum verbo com quatro, cinco ou mais particípios passados diferentes. Alguém me disse que havia, mas eu não vejo de que misteriosos verbos se trata.
O meu nome é Carla Palhares e sou tradutora. Em primeiro lugar, gostaria de vos felicitar pelo "site". É útil e já me esclareceu vezes sem conta.
Agora a minha dúvida. Sempre utilizei o termo "eventualmente" no sentido de "mais cedo ou mais tarde", mas uma colega afirmou que a palavra se utiliza quando a acção pode ou não ter decorrido ou vir a decorrer.
Gostaria que me informassem acerca do significado desta palavra, para acabar com as dúvidas.
Agradecia que me esclarecessem qual das formas é correcta, ou se é possível utilizar as duas:
"Estou contente de te ver" ou "Estou contente por te ver"?
Sou brasileiro, da cidade e estado de São Paulo, bancário, 39 anos, pai de um menino de 6 anos.
Para este fim de ano comprei para meu filho o livro infanto-juvenil "EU SOU... I", de Fernando Cardoso, com ilustrações de Helena Matos, música do Maestro Idalino Cabecinha, arranjo e direção musical do Maestro Jorge Machado e coro infantil de Lisboa da Rádio Resnascença, Editora PORTUGALMUNDO, 3ª Edição, de outubro de 1995. Na canção de "O BURRO SAPATEIRO", 10ª estrofe, 3º verso, aparece a expressão "Com perlimpimpins em pós". Procurei a expressão nos dois dicionários mais comuns daqui que são o "Aurélio" e o "Michaelis", e nada encontrei. Ficaria muito grato se me pudessem esclarecer o que ela significa.
Obrigado.
Afinal como se escreve em português o nome desta república da Federação Russa? Tchétchénia ou Chéchénia? Na RTP e na TVI, pelo menos, é usada a primeira das expressões mas que me parece ser um pouco estranha em português. Qual será a forma mais correcta de escrever este nome na nossa língua?
Eu nasci e moro em El Salvador (América Central), país cuja língua é o espanhol. Embora o português não seja muito divulgado na região, hei-me interessado nele, facto pelo qual quase aprendi a escrevê-lo com desenvoltura, porém a minha deficiência é a pronúncia. Agradeceria muito me orientassem a respeito da pronúncia normal de tão bela língua. Sei que existem muitos sotaques. O problema é que neste país não há Embaixada de Portugal, nem conheço nenhum português, apenas tenho uns discos de Madredeus.
Muito obrigado.
De Padre António Vieira eis um trecho do "Sermão de Santo António aos Peixes" que me intrigou, no segundo parágrafo do capítulo I:
"Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos." (...)
Minha intriga é com este "há-de" que várias vezes aparece no trecho. O verbo "haver" ligado à preposição "de" por meio de hífen. Se não me engano já vi isto aqui mesmo no Ciberdúvidas em alguma pergunta ou resposta. Talvez seja comum tal coisa em Portugal, mas não no Brasil atualmente, ou pode ser que seja eu próprio a não saber nada sobre isto. De qualquer forma, nas gramáticas de que disponho, não consegui encontrar qualquer referência a este caso. Daí então o surgir das dúvidas:
Desculpem se me alonguei um pouco. Se o fiz, foi na esperança de fornecer informações que lhes permitam corrigir-me o raciocínio mais precisamente. Tentei apenas mostrar-lhes o que estou pensando sobre o assunto: pensamentos que podem não estar muito claros, mas justamente a nuvem da dúvida é que talvez os obscureça. Preocupei-me até em antecipar outras dúvidas que surgiriam de possíveis respostas suas: possibilidades que depois, quem sabe, se mostrem disparatadas; mas só o saberei após a resposta. Por favor, peço então me esclareçam o que lhes houver por bem.
Desde já, agradeço a atenção.
Tenho um filho que frequenta o 7.º ano de escolaridade e no apoio que tenho tentado prestar-lhe, neste momento sinto dificuldade em ensinar-lhe as conjunções. Nesse sentido gostaria de saber se lhes é possível indicar-me como lhe poderei explicar este assunto.
Ultimamente tem-se assistido a um erro, que devia até figurar no glossário dos mais frequentes. É o caso da confusão entre a terceira pessoa dos verbos terminados em "iar" com a dos terminados em "ear". É frequente ouvir na televisão e ler nos jornais negoceia, incendeia e premeia. Ora, sendo verbos terminados em "iar", o correcto seria negocia, incendia e premia. Não deixa de ser estranho que apenas alguns verbos sejam afectados, uma vez que não lembra a ninguém dizer "nesta casa não se feia" ou "o gato meia". Apesar de já por uma vez ter ouvido o fabuloso "o vidro do meu carro embaceia muito".
Gostaria de saber, caso fosse possível informarem-me, qual o significado e a origem da palavra "conflado" que aparece no seguinte contexto de uma obra do século XVIII: "Quem se persuadio até agora do que ella dizia, imaginava que era uma serra de neve, pelo candido, e pelo levantado; que era huma piramide de cristal, pelo brilhante, e pelo sublime; e que era hum conflado de estrellas, pelo luzido, e pelo buliçozo; mas agora se conhesse, que só foi uma inchação fantastica como a espuma;"
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