Ao fazer pesquisa sobre as origens da cidade de Santo Tirso, vim a perceber que o primeiro nome da localidade foi Cidnay.
O que significa a palavra Cidnay?
Obrigado.
Se possível, gostaria de solicitar as seguintes informações:
1) Como dividir e classificar as orações constantes do período
«Enquanto contava histórias, a mulher, cercada de crianças inquietas, recordava-se da infância vivida na fazenda, por onde corria livremente, tocando o gado, alimentando a criação e plantando florezinhas no jardim para ocupar o tempo que parecia não ter fim.»
2) Já ouvi as designações de oração matriz, base ou nuclear para a chamada de principal, no período composto por subordinação. Essas designações são empregadas por quais estudiosos e em quais obras?
Agradeço antecipadamente por qualquer esclarecimento!
Gostaria de saber qual a diferença entre «um cesto de ovos» e um «cesto com ovos»?
Grata pela vossa atenção e disponibilidade.
Sei que as conjugações verbais na segunda pessoa do plural são cada vez mais raras, principalmente na parte mais sul do país, incluindo-me, eu, nesses que não as empregam de forma natural no seu cotidiano.
Para contextualizar a minha questão proponho a análise de duas frases:
«Não se esqueçam.»
«Não vos esqueçais.»
A primeira é aquela que é mais comum nos dias de hoje e a segunda é aquela que, no meu entender, estaria, formalmente, mais correcta.
A minha questão é:
Como é que se deu esta evolução? Deveu-se à repetição recorrente de um "erro" até ao ponto em que foi integrado e aceite como correcto ou a sua forma pode ser considerada correcta?
Obrigado.
O consulente escreve conforme o Acordo Ortográfio de 1945.
Estava lendo uma análise do soneto «Transforma-se o amador na coisa amada» e vi um cacófato no final do terceiro terceto.
«Assim co'a alma minha se conforma.»
Pensei no diminutivo de mama («peito de mulher, seios»), mas um amigo meu pensa no corte de carne.
Seja como for, gostaria de saber de duas coisas:
1) Possivelmente, era já um cacófato no tempo de Camões? Existia o corte de carne ou o uso de mama/maminha para designar seios de mulher?
2) Agora, em Portugal ele ocorre também?
Gostaria de saber qual é a origem da palavra "morçoas" que deu nome a um lugar da vila de Alhos Vedros.
Obrigada.
Eis que tenho de fazer uma indagação... Tal pergunta é relativa ao livro O Alienista, escrito por Machado de Assis.
Não depreendi o sentido da expressão «...não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra...». Podem me elucidar esta frase?
No vocábulo, «alcançar dele» e, do mesmo modo, a conjugação do verbo «ficasse» (modo subjuntivo), não compreendi o porquê do emprego...
Que dizem?
Obrigado.
A mãe de um amigo meu de infância me disse que eu não posso chamar três amigas pessoais minhas daqui de Vitória (Espírito Santo) de conterrâneas, já que não somos naturais da mesma cidade, ou, por extensão, do mesmo estado (eu próprio sou natural de Brasília, a primeira e a terceira são naturais de Timóteo [Minas Gerais] e a segunda é natural do Rio de Janeiro [cidade]).
Acontece que o dicionário explica que conterrâneo(a) é quem é da mesma terra do que o (a) outro (a), mas ele não diz que tem que ser da mesma terra NATAL (ou seja, terra DE NASCIMENTO...)!
Além disso, nós quatro somos muito mais capixabas do que brasilienses (em meu caso, que me mudei para Vitória em 1992), mineiras (nos casos da primeira e da terceira, que se mudaram para cá em 2000) ou cariocas (no caso da segunda, que se mudou para cá em 1990), haja posto que já estamos por aqui há tempos!
Capixaba é o natural ou residente do Espírito Santo (estado)... não é verdade?
A mãe de meu amigo de infância está correta ou não com isso tudo e por que no caso?
Obrigado.
Donde surgiu a forma «tomara que...»?
Vi o uso «tomaras tu poder...», uso este que não conhecia desta forma.
Geralmente compara-se este tempo com sua forma composta, o que é bem mais fácil de entender.
«Tomara que possas» é a forma contemporânea de «tomaras tu poder»?
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