Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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António Gonçalves Engenheiro Pombal, Portugal 8K

Uma palavra que é repetida exaustivamente na comunicação social é "anti-retroviral", sendo usada para designar medicamentos que combatem vírus. Mas "anti-" é um prefixo grego que significa direcção oposta e "retro-" é um prefixo latino que significa para trás. Da conjugação dos dois prefixos resulta para a frente! Ora, ninguém vai querer que o vírus avance, excepto eventualmente o cangalheiro! Não deveria ser "anti-viral" ( como já vi algumas vezes na comunicação social) ou "retroviral"?

José Hermógenes Guimarães Brasil 4K

Gostaria de que tirasse a dúvida sobre a palavra ética no mundo das políticas. Sabemos que não é aplicada corretamente na política. Por gentileza enviar matéria sobre esse assunto. Obrigado.

Filipe Canena Responsável de Logística Lisboa, Portugal 28K

A minha dúvida está relacionada com a origem da palavra malapata. É que parece não estar dicionarizada. Obrigado e boas correcções.

Orlando Braga Portugal 5K

"Incandescente" ou "encandescente"?

Rita Cassia da Costa Cognac Revisora sénior Rio de Janeiro, Brasil 10K

Apesar de ter lido várias explicações a respeito do gerúndio + infinitivo pessoal ou impessoal, não concordo com elas, pois «devendo» é uma forma nominal, e não um verbo auxiliar; neste caso, o infinitivo terá um sujeito. Ex.: «... devendo serem os juros concedidos...», e não «devendo ser os juros concedidos...».
Pergunta-se, então, quem «deve ser concedido»? «Os juros», ou seja, «os juros serão concedidos». Temos, então, invertendo a ordem: «... devendo os juros serem concedidos». Concluo que nem sempre podemos dizer que gerúndio é seguido de infinitivo impessoal. Caso discordem deste meu raciocínio, por favor expliquem-me porquê.

J. Luís Baptista Portugal 39K

Falou-se de “ene” coisas... ou “n”, ou “N”? Como será mais correcto escrever-se? Muito obrigado.

Ciberdúvidas da Língua Portuguesa 1K

Deixamos 24 novas respostas que se somam às 39 que foram sendo postas em linha ao longo dos últimos dias (ver Respostas de Hoje e Respostas Anteriores). Lembramos uma delas – Ainda a querela «centenas de milhar» “versus” «centenas de milhares» –, sobre o uso de milhar e do seu plural, tema a que voltaremos proximamente.

Como sempre, fizemos a actualização da Antologia, do Correio, das Notícias Lusófonas e do Pelourinho. Matérias, esperamos, que contribuam para a reflexão e o esclarecimento de quantos querem saber sempre mais sobre a Língua Portuguesa.

Anónimo(a) 80K

I
Como se efectua a divisão silábica da palavra "gasóleo"? É uma palavra grave ou esdrúxula? É que vi numa gramática a possbilidade de ser uma palvra grave,
considerando que o "eo" terminal é um ditongo crescente.
Obrigada.

Sílvia Ferreira
Professora
Torres Vedras
Portugal


II
A minha dúvida: as palavras "meia”, “dia”, “havia”, “macia”, “frio”, “história" em termos de translineação dividem-se como?
E se, por exemplo, a palavra "macia" se dividir assim: “ma-ci-a”, o ditongo "ia" é mesmo um ditongo ou como se se separa já não é considerado ditongo?
Obrigada pela atenção.

Maria Nobre
Portugal

João Marques Estudante Portugal 5K

Agradecia a vossa ajuda para saber quanto à correcção do seguinte: Quando quero incluir a possibilidade de ocorrência do singular ou do plural de determinada palavra, posso assinalar as duas opções da seguinte forma: «constitui(em)» ou «usado(s)», por exemplo. Mas estará certo recorrer ao mesmo método nos casos que se seguem? - «provável(eis)» - «poderá(ão)» É que até parece que estou a indicar que o plural, no primeiro caso, será "prováveleis". Os meus antecipados agradecimentos.

Ana Paula Faria Portugal 6K

Como se divide a oração: «Tinha tanta fome, que comia tudo o que aparecesse»

a) tinha fome – subordinante

tanta... que comia tudo... – subordinada consecutiva
ou

b) tinha tanta fome – subordinante

que comia tudo... – subordinada consecutiva?

Obrigada.