Ouvi no domingo (no canal Odisseia) escrito em legenda “água ardente” que julguei erro crassíssimo. Qual não foi o meu furor quando no Dicionário da Texto Editores (não refere o autor!) encontrei a expressão “água-ardente”, mas remetendo para “aguardente”. Será que devemos (?) passar a escrever “água rás”?
O que se oferece dizer a Ciberdúvidas neste ponto? Agradeço.
E já agora: são permitidos autores anónimos de dicionários? A quem responsabilizar pelos desmandos? A editora?
Apesar de a Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) usar a grafia “Sequeade”, sempre me foi ensinado a escrever “Sequiade”. Além do mais, parece que o nome virá do árabe – “assequiat” (?) e nas inquirições de 1220 aparece como “De sancto jacobo de Ciquiade”. Qual a grafia correcta? Muito obrigado.
Como se ordena alfabeticamente nomes de pessoas? Contam-se as partículas de ligação (da de do) ou ignoram-se?
Numa conversa em família, a determinada altura, a minha filha disse a seguinte frase: «O meu avô foi o homem mais bom que conheci.» O facto de na construção da frase ter incluído "mais bom" originou uma "correcção" de alguns dos presentes. Atendendo a que nessa conversa se recordava a pessoa (o avô) como sendo uma pessoa boa (bondosa, amiga, carinhosa, etc.), contrariamente ao manifestado por alguns dos presentes, penso que a frase está correcta. No entanto, face à grande convicção que mostraram, até me causaram dúvidas. Serei eu que estou enganado?
Vi recentemente num noticiário de uma estação uma notícia sobre um grupo de idosos que vigiavam a vizinhança por questões de segurança. Na legenda durante uma entrevista aparecia identificado como "patrulheiro". Esta designação está correcta? "Patrulhador" pode também significar o mesmo?
Gostaria de saber se é correto abreviarmos o último sobrenome. Exemplo: Aparecida Gonalves – Aparecida G. Paulo Cunha – Paulo C. Manoel Ferreira – Manoel F. Sei que o sobrenome do meio é usual e correto abreviarmos, ou mesmo o nome. Ex.: A. Gonçalves A. M. Gonçalves. Obrigada.
É vulgar, e em minha opinião erro crasso, para não dizer crassíssimo, dizer-se: «os possíveis» (seria, assim, «o», artigo definido, e «possíveis», um substantivo?) Ora o «possível» não é substantivo algum! Antes é adjectivo. O correcto, em minha opinião, é: «O possível» = «aquilo que é possível»! «O» é pronome demonstrativo – «aquilo» (não substantivo); «Possível» é invariável! Não admite plural. Creio não estar errado! No vosso programa da TV e RDP, não poderiam falar sobre o assunto? É que muitos locutores caem neste erro, e este erro enxameia os cartazes! Grato.
Gostaria de saber qual a classificação de «muito» de acordo com a nova terminologia gramatical.
Muito obrigada.
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