Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Helena António Portugal 2K

Gostaria de saber qual a pronúncia correcta do nome de mulher Marilisa: será “Marilísa” ou “Márilisa”? Grata pela atenção.

Tiago Monteiro Henriques Estudante de doutoramento Lisboa, Portugal 7K

Apesar de o Ciberdúvidas me ter respondido pessoalmente acerca dos significados das palavras “antrópico” e “antropogénico”, esta é uma dúvida que, não tendo sido publicada no vosso sítio, continua por esclarecer perante a comunidade científica que vos consulta.

Gostava, portanto, que respondessem à seguinte questão: Quais os significados das palavras “antropogénico” e “antrópico”? O significado desta última sei que já está publicado no vosso sítio, mas julgo muito importante que os cientistas as vejam lado a lado, dada a confusão actual acerca do uso de ambas.

Parabéns pelo vosso excelente trabalho.

Pedro Vaz Haia, Holanda 3K

A “Scientific American” (“SciAm”) de Agosto de 2006 traz um artigo muito interessante sobre a sonda “Venus Express”, que vai analisar a actividade sísmica em Vénus. A esta actividade, o autor do artigo (George Musser, astrofísico e editor da “SciAm”) chama-lhes "venusquakes" para os diferenciar dos "earthquakes". Gostaria de saber se em Português poderíamos fazer a mesma distinção (venusmotos e terramotos) ou referimo-nos a eles apenas como terramotos em Vénus. E a extrapolação para os outros planetas é possível e ou aconselhável ou não? Muito obrigado.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Brasil 15K

No Brasil, usamos os seguintes termos: “inalador” (aparelho em que se fazem inalações), “provador” (cabina em lojas para se provarem roupas), “puxador” (espécie de maçaneta pela qual se puxa uma gaveta, abrindo-a), “babador” (peça de pano colocada sobre o peito de uma criança, abaixo da boca, para aparar a baba, quando come), “respirador” (máscara, da qual há diversos modelos, pela qual se respira). Diante destes fatos pergunto-lhes: o correto não seria, respectivamente: “inaladouro”, “provadouro”, “puxadouro”, “babadouro”, “respiradouro”? O lugar onde se prova uma roupa, por exemplo, deve ser “provadouro”, que significa lugar onde se prova. “Provador” seria o homem que prova a roupa. Se quem prova é mulher, então, seria “provadora”. É curioso notar que, no Brasil, aquele aparelho, com diversos modelos, onde se bebe água, em escolas, escritórios, lojas, lugares públicos, etc, é “bebedouro” e não “bebedor”. Os sufixos “douro” e “tório” têm este sentido de «lugar onde se pratica uma ação ou objeto pelo qual se pratica determinada ação», fato que parece meio esquecido aqui no Brasil. Estes dois sufixos, aliás, vêm sendo substituídos erroneamente por “-dromo”, que significa “corrida” ou “lugar para correr”. Exemplos: “autódromo” = «lugar para corrida de autos ou automóveis»; “aeródromo” = «lugar por onde correm aeronaves para alçar voo»; “hipódromo” = «lugar onde correm cavalos, etc.» Por aqui forjaram-se as seguintes “pérolas”: “fumódromo” (ala de restaurante onde se pode fumar); “comemoródromo” (lugar onde se comemora a vitória da seleção brasileira de futebol ou de algum time em uma partida); “sambódromo” (pista para desfile de escolas de samba no carnaval, em geral, ladeada de arquibancadas para os espectadores); “escovódromo” (sanitório especial construído nas escolas para as crianças escovarem os dentes); “camelódromo” (área ou edifício onde os camelos vendem as suas bugigangas). Creio que ficariam melhor assim: “fumadouro”, “fumatório” ou “ala de fumantes”; “comemoradouro”; “escovadouro” ou “escovatório”; “cameloaria”. Sobre o que foi aqui ventilado, peço a opinião do Ciberdúvidas.

Muito obrigado.

António Gonçalves Engenheiro Pombal, Portugal 8K

Uma palavra que é repetida exaustivamente na comunicação social é "anti-retroviral", sendo usada para designar medicamentos que combatem vírus. Mas "anti-" é um prefixo grego que significa direcção oposta e "retro-" é um prefixo latino que significa para trás. Da conjugação dos dois prefixos resulta para a frente! Ora, ninguém vai querer que o vírus avance, excepto eventualmente o cangalheiro! Não deveria ser "anti-viral" ( como já vi algumas vezes na comunicação social) ou "retroviral"?

José Hermógenes Guimarães Brasil 4K

Gostaria de que tirasse a dúvida sobre a palavra ética no mundo das políticas. Sabemos que não é aplicada corretamente na política. Por gentileza enviar matéria sobre esse assunto. Obrigado.

Filipe Canena Responsável de Logística Lisboa, Portugal 27K

A minha dúvida está relacionada com a origem da palavra malapata. É que parece não estar dicionarizada. Obrigado e boas correcções.

Orlando Braga Portugal 5K

"Incandescente" ou "encandescente"?

Rita Cassia da Costa Cognac Revisora sénior Rio de Janeiro, Brasil 10K

Apesar de ter lido várias explicações a respeito do gerúndio + infinitivo pessoal ou impessoal, não concordo com elas, pois «devendo» é uma forma nominal, e não um verbo auxiliar; neste caso, o infinitivo terá um sujeito. Ex.: «... devendo serem os juros concedidos...», e não «devendo ser os juros concedidos...».
Pergunta-se, então, quem «deve ser concedido»? «Os juros», ou seja, «os juros serão concedidos». Temos, então, invertendo a ordem: «... devendo os juros serem concedidos». Concluo que nem sempre podemos dizer que gerúndio é seguido de infinitivo impessoal. Caso discordem deste meu raciocínio, por favor expliquem-me porquê.

J. Luís Baptista Portugal 38K

Falou-se de “ene” coisas... ou “n”, ou “N”? Como será mais correcto escrever-se? Muito obrigado.