Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria José Pinheiro de Almeida Professora Amadora, Portugal 360

Tem havido algumas dúvidas quanto à função sintática desempenhada pelo antigo complemento circunstancial de companhia, mais exatamente os pronomes pessoais como comigo, consigo etc.

Já os vi serem classificados como modificadores do grupo verbal, como complemento oblíquo, mas persistem dúvidas que eu gostaria, se possível, que esclarecessem.

Grata

Maria Pais Professora Porto, Portugal 346

Depois da análise de um texto, surgiram dúvidas, atendendo à divergência de opiniões.

Na frase «Foi com ele e com os saudosistas que Pessoa começou a colaborar, ao alcançar a plena maturidade como escritor.», qual a oração desempenhada pelo segmento «que Pessoa começou a colaborar» e qual a sua função sintática?

Muito obrigada pela vossa disponibilidade.

Maria Ribeiro Professora Portugal 337

Na passagem textual «louvai a Deus, enfim, servindo e sustentando ao homem, que é o fim para que vos criou», qual a função sintática desempenhada por «que é o fim para que vos criou»?

Obrigada!

Geobson Freitas Silveira Funcionário do estado. Bela Cruz, Brasil 441

É considerado errado o uso do vocábulo empós como no exemplo abaixo?

«Empós a árvore, há um límpido rio.»

Geobson Freitas Silveira Funcionário público federal Bela Cruz, Brasil 258

É lícito, do ponto de vista da gramática normativa, construções utilizando o vocábulo passante como nos casos abaixo?

«Passante o mês de dezembro, irei te visitar.»

«Passante aquela montanha, encontra-se minha casa.»

Elton Teodoro Estudante Santa Luzia, Brasil 387

Gostaria de saber como tornar a expressão popular «que o que» mais usual ou formal.

Geralmente, no meu ponto de vista, é uma marca de oralidade, como em: «Eu achava que o que ele fazia era errado» ou «Como eu queria que o que eu desejei acontecesse».

Durante conversas eu não me sinto incomodado, mas quando preciso escrever isso em uma carta ou documento, acho estranho e informal. Caso existam equivalentes na língua portuguesa ou uma maneira de tornar a frase esteticamente melhor, eu ficaria muito feliz em saber.

Grato.

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 268

Quando queremos referir uma diferença num fuso horário, qual é a forma mais correta de o escrever?

(1) «Aqui, são seis horas menos que no Porto.»

ou:

(2) «Aqui são menos seis horas do que no Porto.»

(3) «Aqui são menos seis horas que no Porto.»

A minha dúvida eterna: que/ do que, existência ou não da vírgula, correta posição do advérbio menos.

Obrigada!

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 337

Boa tarde. Na frase seguinte, podemos considerar o advérbio nunca (repetido) com função conetiva? Com valor conetivo? 

«É música livre, porque imprevisível, nunca sabemos por onde irá seguir, mas nunca fica perdida, nunca abdica de se ancorar na estrutura.»

Obrigado pelo vosso excelente trabalho.

Luís Maria Vicente Estudante Lisboa, Portugal 207

Seria possível que me esclarecessem acerca da função sintática do constituinte «satírica» na frase «opostamente às Cantigas de Amigo e de Amor, as de Escárnio e de Maldizer envolvem a temática satírica»?

Obrigado.

Carla Cavaco Professora Costa de Caparica, Portugal 383

Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?

Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?

Agradeço a ajuda.