Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Joaquim Ramos Professor Coimbra, Portugal 15K

Relativamente à frase:

«Dá-se a morte simbólica de Ana, quem (1) vai morrendo devagar depois da morte da sua irmã e quem (2), às vezes, parece morrer na companhia de seu marido.»

O uso do pronome quem, em (1) e (2), está correcto? Não deveria ser usado que? Caso esteja correcto, como se justifica tal facto?

Obrigado pela disponibilidade.

Paulo Sá Funcionário público Sardoal, Portugal 13K

Qual o significado da expressão «ler os banhos para o casamento»?

Li numa adaptação de um texto do séc. XIX.

Anabela Nobre Professora S.Teotónio, Portugal 17K

Agradeço a vossa resposta pronta ao meu mail sobre este assunto e o encaminhamento para outras respostas que me poderiam ajudar. No entanto, depois de as ler e pesquisar o vosso site com atenção, mantenho algumas dúvidas, nomeadamente:

– O registo dos números por extenso é obrigatório ou é apenas recomendado?

– Pode-se usar:

– o negrito;

– pontos, travessões ou marcas numa enumeração

– siglas, abreviaturas... (sem nunca identificar por extenso o nome da entidade, programa, projecto...)?

– O itálico não é usado na escrita de palavras estrangeiras como "Word" ou "software"?

– Não é redundante trancar os espaços em branco se o texto for processado no computador?

Procurei resposta a estas questões nas vossas respostas Acta/ata de reunião; Estrutura de uma acta, que remete para Actas: números por extenso; Actas de reuniões e ainda Regras na redacção de actas.

– Há alguma obra que me possam aconselhar que responda a este tipo de questões e que aprofunde as informações prestadas na vossa resposta a Acta/ata de reunião, que apresenta como paradigma um preceito ( o n.º 2 do art.º 63) do Código das Sociedades Comerciais e que não responde às perguntas que estou a colocar?

– Finalmente, e correndo o risco de ultrapassar o âmbito deste site, gostaria de perguntar se para a função pública existe um documento que, tal como o código citado, apresente um preceito para a redacção de actas.

Simone Fogal Estudante Muriaé, Brasil 15K

Tenho dificuldades de diferenciar algumas orações. Por exemplo:
«As ruas estão molhadas, pois choveu durante a noite.»
Essa oração é subordinada adverbial causal, não é?

Mas qual é a classificação desta oração?:
«As ruas estão molhadas, logo choveu durante a noite.»
Com a mudança da conjunção muda a classificação da oração? Então essa oração é conclusiva?

E quanto às seguintes orações:
«Ela estudou muito, mas não passou no concurso.»
«Embora estudasse muito, não passou no concurso.»
Por que essas orações mudariam de coordenadas para subordinadas somente com a mudança de conjunção? Não consigo encontrar resposta para as minhas dúvidas nas gramáticas.

Obrigada.

Sinval Paulino jornalista Vitória, Brasil 8K

É correto afirmar: «A expectativa é de que ocorram pelo menos três casos»? Ou há um caso de "dequeísmo"?

Manuel Salgueiro Professor Vila Real, Portugal 5K

Como se escreve o plural de CFC (iniciais de clorofluorcarboneto), pois já vi escrito "CFCs" e "CFC's"?

Pedro Abrantes Engenheiro Lisboa, Portugal 8K

Antes de mais, gostaria de vos agradecer pelo excelente serviço público que prestam.

Numa pergunta com a referência 4913 e título Maquinação, a questão colocada era qual o termo correcto para designar o processo de corte por arranque de apara em máquinas-ferramentas: maquinagem ou maquinação? O termo maquinagem é comummente utilizado no meio académico, e o termo maquinação, no meio industrial.

Em complemento à resposta de F. V. Peixoto da Fonseca, gostaria de acrescentar que a confusão parecer surgir por comparação com outro termo utilizado na indústria. Refiro-me à fresagem. Ao passo que esta palavra resulta de um galicismo (fraisage), a palavra maquinação tem origem no latim (machinatione). Assim, enquanto é correcto falar em fresagem, o mesmo não acontece com maquinagem, sendo o termo correcto maquinação.

Estarei correcto no meu raciocínio?

Cláudio Magalhães Reformado Ermesinde, Portugal 5K

Ouvi há dias num documentário a palavra adei, que julgo ter o sentido de «então» ou «por isso». Gostava de saber qual a sua origem etimológica.

Lembro-me da utilização desta palavra desde miúdo (tenho 58 anos), embora ultimamente com menos frequência e a menos pessoas (pessoas do campo — não me lembro de a ouvir a pessoas da cidade). A Diciopédia diz tratar-se de uma interjeição (regionalismo usado para solicitar que algo seja mais bem esclarecido); não é com esse sentido que me recordo de a ver utilizada. Não posso reproduzir a frase que ouvi por estes dias, mas a ideia que tenho é que poderia ser algo do género: «A ponte caiu, adei a gente teve de fazer um grande desvio.» Compreendo o sentido, mas gostaria de saber a origem da palavra, o que me parece não ser fácil.

Rute Fernandes Professora Porto, Portugal 32K

Gostaria de esclarecer a diferença entre embaixada e consulado. Sendo ambos representações diplomáticas de um Estado, suponho que a diferença terminológica dependa do âmbito geográfico ou das competências...

Maria Raposo Professora Ponta Delgada, Portugal 7K

Poderei usar indiferentemente as palavras repassado e trespassado quando me referir à exsudação de um penso cirúrgico? Quando utilizarei uma ou outra para descrever a quantidade de exsudato?