Na frase «Torna-se necessário avaliar a influência da impedância na tensão, que por sua vez influencia na corrente das cargas e vice-versa», o pronome que, com o uso da vírgula, está substituindo a palavra impedância, ou tensão?
Na frase «Fala-se muito deste filme», qual a função sintáctica desempenhada pelo pronome se, sabendo que o sujeito é indeterminado?
Gostaria de saber o que significa ser «antecedente de um pronome».
Por exemplo, na frase «A Inquisição era, portanto, um organismo com poderes extraordinariamente vastos, que atingiam todos os sectores da sociedade», qual é o antecedente do pronome que?
Obrigado.
Veja-se o seguinte passo: «Eles não deixaram seus corpos como pagãos, mas sim quais cristãos de fé vigorosa, um acreditando em Cristo antes de sua vinda, o segundo, depois dela.»
Considerando que o pronome quais está ali com o valor da conjunção como, não deveria estar no singular («qual cristãos»)?
A posição de Epifânio Dias sobre o caso é considerada canônica atualmente?
Obrigado.
Estamos a levar a cabo um pequeno trabalho sobre a pronominalização de complementos directo e indirecto. Temos vindo a verificar um fenómeno interessante: os falantes usam frequentemente -lhe em pronominalizações que deveriam ser -o/a ou -os/as. Exemplo: «Ele viu o João ontem à tarde» — *«Ele viu-lhe ontem à tarde», entre outros. Gostaríamos de saber se também verificou esta ocorrência e quais as possíveis explicações para este facto. Também gostaríamos de questioná-lo sobre a existência de algum artigo relativo a este aspecto que poderíamos consultar. Desde já agradecemos a sua atenção. Saudações linguísticas...
Existe erro na construção da oração: «Intime-se-a acerca dos documentos juntados ao processo». É correto escrever «intime-se-a»?
É correto dizer: «Falta-te juízo!»? Em outras palavras, é possível usar pronome oblíquo de segunda pessoa quando o verbo pedir um objeto indireto? Seria melhor dizer: «Falta juízo a ti»?
Sei que o mais correto seria dizer: «Falta-lhe juízo». Porém, quero manter a conjugação na segunda pessoa, como é possível?
Grato.
Nos comboios Alfa, a CP [Caminhos-de-Ferro Portugueses], pela voz dos seus funcionários, anuncia que «A CP deseja-lhes uma boa viagem...».
«Deseja-lhes», ou «deseja-vos»?
Em que contexto o lhe pode ter função sintática de sujeito?
Grato!
Quanto à consulta do Prof. Luciano Eduardo de Oliveira, em 23/5/2007, parece-me que na frase «Também se usa a palavra mate quando se quer dirigir-se de maneira agradável a outra pessoa, principalmente homem», ocorre, em verdade, uma locução verbal (quer dirigir-se); portanto bastaria um se para tornar a frase gramatical, ou pelo menos, mais suave aos ouvidos. Assim seria: «Também se usa a palavra mate quando se quer dirigir de maneira agradável a outra pessoa, principalmente homem.»
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