Não sei se há um nome específico em Portugal, mas, no Brasil, o profissional que fabrica e conserta violões (e outros instrumentos de corda) chama-se luthier.
Em consulta ao VOLP, não há correspondência para as palavras luthier, lutier, luteiro etc. Qual seria a melhor palavra atualmente na língua portuguesa para designar esse profissional?
No Brasil, violeiro geralmente se usa para o profissional que toca o instrumento viola.
Dever-se-ia, portanto, usar a palavra luthier em itálico (para textos eletrônicos) e entre aspas (para textos manuscritos) por não haver sido recepcionado ainda à língua portuguesa?
Podiam esclarecer-me esta dúvida, por favor?
Reparei que a palavra néon está grafada nos nossos dicionários. Contudo, por ser de origem estrangeira, temos de a escrever em itálico ou entre aspas
Obrigada!
Na frase «O livro convida à comparação entre os bons e os maus», qual a função sintática de «entre os bons e os maus»?
Complemento de nome ou complemento oblíquo?
Obrigada.
Sei mais ou menos quando se usa acerto e quando se usa asserto, mas há um caso específico em que estou na dúvida.
É este: «Ele disse uma coisa estranhíssima, ninguém acreditou. Então ele demonstrou o seu acerto/asserto».
Obrigado.
Regressando a Os Lusíadas, reparo que a palavra gesto surge muitas vezes no texto com o sentido de «rosto» ou «fisionomia».
Curiosamente, os dicionários modernos preveem esse sentido. Mas, francamente, não me lembro de alguma vez ter utilizado ou escutado, no meu quotidiano, a palavra gesto com tal intenção.
Assim, o que pergunto é se esse significado é arcaico ou se, apesar de menos comum, continua a ser válido no português contemporâneo.
Muito obrigado.
Quais as origens dos sufixos -ão (presente em calorão) e -asca (presente em nevasca)?
Por favor, muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Consideremos os seguintes exemplos:
«Bebi dois fardos de refrigerante.»
«Cortei três quilos de lenha.»
«Comprei dois litros de água.»
Nestes três casos, fardos, quilos e litros parecem todos serem substantivos que não possuem existência independente (litros de quê?), portanto, seriam substantivos abstratos. Diria mesmo que não possuem sentido independente. Parece-me intuitivo, portanto, que «de leite», «de lenha» e «de água» sejam complementos nominais, respectivamente, dos três substantivos citados, pois além de completarem os sentidos dos mesmos, possuem eles mesmos sentido passivo .
Entretanto tradicionalmente são considerados substantivos abstratos aqueles que representam qualidade, estado, ação, conceito ou sentimento; não é mencionada quantidade ou ordem de grandeza nessa definição.
Minha dúvida é se se substantivos desse tipo são de fato abstratos, ou se são concretos. Nesse último caso, «de leite», «de lenha e «de água» seriam adjuntos adnominais, o que me soa "insuficiente", pois aí seriam termos acessórios; os substantivos citados parecem requerer obrigatoriamente um complemento.
Muito obrigado desde já!
Na frase «[...] homem magro, pálido, com aspeto de quem não vai ter muita vida para viver», que função sintática desempenha «de quem não vai ter muita vida para viver»?
Complemento do nome?
Por que razão «aspeto» pede complemento?
Em que categoria de nome se integra para o pedir?
Grata.
Gostaria de saber qual a função sintática da palavra financeira na seguinte frase:
«D. Fernando (...) teria recebido dele um país em excelente condição financeira.»
A dúvida é se se trata de um modificador restritivo do nome ou de um complemento do nome.
Muito obrigada.
Na frase «Lembrou-se do conselho e curtiu consigo a sua dor», há pleonasmo na expressão «curtiu consigo»?
Muito obrigada!
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