Agradecia que me explicassem o seguinte:
a) a razão do uso do infinitivo pessoal com «que tal...?» – ex: «Já é tarde! Que tal te levantares?»
b) Como classificar «que tal»?
Obrigadíssima pelo vosso trabalho e dedicação em prol do português!
A expressão «havendo ocasião» equivale a que outras expressões em português?
Obrigado.
Lendo a crónica satírica do Comendador Marques de Correia na Revista do semanário Expresso do dia 16 de outubro de 2021, fiquei com a dúvida do correto emprego da forma verbal do verbo dizer nesta frase:
«É certo e confirmado que quem dizer esta oração ao primeiro militante do CDS que encontre num raio de 20 quilómetros (ou de 40 em áreas desertificadas) consegue salvar este partido do extermínio ou da compra por parte do mestre André (Ventura) que apesar das broncas ainda dura.»
Não devia ter ido usado, antes, o futuro do conjuntivo, disser?
Agradecido.
Li, num livro, que o futuro normalmente está ligado a uma suposição e não a uma certeza, estando associado, por conseguinte, a uma probabilidade. Porém, o futuro não pode ser utilizado para expressar certeza?
Consideremos o seguinte enunciado: (I) Ele irá conseguir. Neste caso, (I) expressa uma certeza ou uma suposição?
E, agora, consideremos um enunciado semelhante: (II) Ele vai conseguir. Em (II), expressa certeza ou suposição?
O que me responderam foi que o (I) expressa suposição e o (II) certeza, devido ao tempo utilizado. Porém, em (II), o presente não adquire valor de futuro?
Agradeço a vossa preciosa ajuda para decifrar os mistérios da nossa tão vetusta e opulenta língua.
Uma vez mais, parabéns pelo vosso trabalho.
Arrestadas segue a norma do verbo/substantivo arresto, ou seja, lê-se com o e aberto?
Obrigado.
É possível dizer «vivo aqui por mais de cinco anos» enquanto sinónimo de «vivo aqui há mais de cinco anos»? Sei que é correcto dizer «vivi aqui por mais de 5 anos», mas não estou certa se posso aplicar «por mais de» a frases no presente.
Obrigada.
Encontrei recentemente um documento que utilizava o "pretérito mais-que-perfeito anterior do indicativo".
Nunca tinha visto isto antes e queria saber se tem um significado diferente do "pretérito mais-que-perfeito simples".
Nunca o vi, talvez algumas pessoas ainda o utilizem?
Obrigado pela sua ajuda.
Estou a tentar encontrar uma explicação para a utilização do futuro subjuntivo em situações em que o evento não é provável.
Da minha pesquisa, a maioria dos locais que procurei têm uma definição semelhante a esta: «O futuro subjuntivo é utilizado para casos: acções que são prováveis, mas que ainda não ocorreram.»
Mas depois é aceitável numa frase como: «Se eu ganhar uma lotaria, vou construir uma mansão.»
Ganhar a lotaria não é uma possibilidade provável mas ainda assim o futuro subjuntivo é aceitável aqui. Não será esta uma situação em que, gramaticalmente, só deveríamos ser autorizados a utilizar o "pretérito imperfeito do subjuntivo"? Então eu queria saber até que ponto o futuro subjuntivo está ligado a acontecimentos prováveis?
Muito obrigado pela sua ajuda.
Por que a maior parte das pessoas conjuga os verbos nos tempos errados?
Por exemplo:
«Eu queria ir ao cinema com você!»
[queria é só se desistiu de querer por alguma circunstância ou se não tem mais condições de continuar querendo, porque já não dá mais tempo ou já não dá mais certo, ou seja, é quero nesse caso aí...]
«Eu não sabia que você tinha toda essa habilidade!»
[tinha é só se deixou de ter por alguma circunstância do destino ou se abandonou o que já tinha, ou seja, é tem nesse caso aí...]
Fiz a busca no Google (para ver se esclarecia de vez a respeito das dúvidas...), e isso só tornou o caso ainda mais confuso e desorientado!
Pois muito bem, no aguardo de seu retorno!
«Este homem acordava de um derrame», ou «Este homem acordou de um derrame»?
Ambas as frases estão certas em português europeu?
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