Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Funções sintáticas
Ricardo Afonso Tradutor Portugal 639

Gostaria de pedir a vossa ajuda, por favor, para fazer a análise sintática do excerto que se segue, tomando particular atenção ao sujeito e à colocação da vírgula antes do predicado:

«[…] a própria esterilização por ação direta do fogo, isto é, em termos técnicos, a flambagem (prática que não estamos muito habituados a ver, hoje, no meio laboratorial, mas que era importante nos primórdios da medicina), implica também […].»

A frase tem um sujeito simples, embora este se apresente com duas designações diferentes, sendo que a segunda («a flambagem») é uma precisão da primeira («a própria esterilização…»).

Neste caso, e ignorando o parêntese (que seria um modificador do nome?), estará bem colocada a vírgula? Tecnicamente, está a separar o sujeito do predicado, coisa que em princípio não se deve fazer, mas ao mesmo tempo isola a segunda formulação do sujeito, enfatizando a especificidade de se tratar de uma flambagem.

Se puderem esclarecer-me, fico muito agradecido.

Inês Barahona Dramaturga Lisboa, Portugal 618

O verbo sobrevoar tem voz passiva?

Pode dizer-se «fui sobrevoado por um avião», por exemplo?

Obrigado.

Daniela Ferreira TCO Lisboa, Portugal 835

Na frase «Na base da descoberta científica está um artigo de 1952», o constituinte «um artigo de 1952» é predicativo do sujeito, é complemento direto ou é sujeito? Há alguma circunstância em que o verbo estar possa reger constituintes que não cumpram a função de predicativo do sujeito?

Agradeço a ajuda.

José Campos Professor Trofa, Portugal 689

Suscita-me dúvida a função sintática do constituinte «de mudança» na frase «Todo o mundo é composto de mudança».

Muito obrigado.

Ana Cristina Pragosa Ferreira Formadora Leiria, Moçambique 534

Na frase «A síndrome do coração partido é uma doença que afeta o músculo cardíaco.», o segmento «do coração partido» considera-se complemento do nome síndrome ou modificador do nome restritivo?

Obrigada pelo vosso trabalho.

Luísa Cordeiro Professora Chaves, Portugal 676

Na frase «O vapor é inglês, usam-no para atravessar o Atlântico», o segmento «para atravessar o Atlântico» classifica-se como modificador do grupo verbal, ou trata-se de um complemento oblíquo?

Agradeço a vossa ajuda sempre oportuna.

Geobson Freitas Silveira Trabalhador Público Bela Cruz, Brasil 410

Volta e meia, me deparo com expressões construídas com a preposição com seguida de verbo no gerúndio (principalmente) mas também no particípio, contudo não vejo referência em nenhuma gramática sobre a" legalidade" de tais sob a ótica da gramática normativa.

Assim, diante de tal constatação, gostaria, por gentileza, de um parecer do site sobre a licitude de tais construções e possíveis valores semânticos a elas associados. Desde já agradeço pela compreensão e apoio de sempre!

Exs. «(...) Minha mãe não queria revelar nada, mas , com você olhando assim pra mim , só me resta confessar tudo (...) e com a loja já aberta , o letreiro caiu na calçada (...) Naquele fim de tarde, com o sol querendo se pôr, ela me apareceu . Com as lágrimas correndo em seu rosto , contou-me todo seu sofrimento.»

Luís Vicente Estudante Lisboa , Portugal 6K

Seria possível que me esclarecessem detalhadamente acerca do complemento do nome e do adjetivo e como identificá-los?

Grato pela atenção.

Rui Andrade Estudante Odivelas, Portugal 603

Na frase «Eles decidiram ficar na serra», «na serra» é um complemento oblíquo ou um predicativo do sujeito?

Obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Relativamente à frase que se segue, perguntava-vos se o verbo levar admite neste contexto a preposição destacada:

«Uma criança quando amada terá o hábito de levar esse sentimento PARA os outros.»

Obrigado