Tenho dúvidas quanto à necessidade de vírgula no seguinte trecho:
«Às palavras com significados iguais ou semelhantes, chamamos sinônimos.»
Ao ler «chamamos sinônimos», pergunto: "Ao que chamamos sinônimos?" e a resposta seria: «Às palavras com significados iguais ou semelhantes». Seguindo esse raciocínio, essa vírgula estaria separando um complemento e, consequentemente, estaria sendo usada de forma errada. Estou analisando corretamente? Ou não é isso?
Grata.
Gostaria de saber qual a função sintática do constituinte «à bola» na frase «Eles gostam de jogar à bola».
Obrigada.
Qual das seguintes construções está correta? Porquê?
1. Estou a ler o livro a que designamos "A Bíblia".
2. Estou a ler o livro que designamos "A Bíblia".
Agradecido pela vossa ajuda ímpar
Numa frase como «Ela está doente com gripe», se bem entendo, «com gripe» é um complemento do adjetivo.
A minha questão é: será, então, o predicativo do sujeito apenas «doente» ou será «doente com gripe», incluindo-se assim o complemento do adjetivo?
Muito obrigado.
O verbo acarretar é acompanhado de preposição? Ex:
(I) Tens de acarretar com as consequências.
(II) Tens de acarretar as consequências.
«...Um dos maiores cartunistas português...» ou .«..um dos maiores cartunistas portugueses...»?
As duas frases não me parecem erradas, no entanto, fica-se na dúvida sobre qual será a mais correcta.
Grato pela atenção.
Na frase «Mesmo que dê mais trabalho, todos devemos fazer a separação do lixo», qual o sujeito da frase subordinada?
Obrigada!
No Brasil são comuns frases como «Espera ele vir» ou «Estamos esperando ele chegar».
Em português correto dir-se-á «Espera-o vir», «Estamos esperando-o chegar» ou «Estamos a esperá-lo chegar», não é assim?
Nessas frases, qual é o sujeito de vir e chegar?
Excelente trabalho o vosso! Muito obrigado!
Na frase «quem o feio ama, bonito lhe parece», qual o sujeito do verbo parece? Qual a função sintática do pronome lhe? O termo «bonito lhe parece» exerce que função sintática em relação à primeira oração?
Obrigado.
Eu tinha de fazer essa pergunta a vocês antes, porém não me foi possível, então faço a vocês agora.
A consultora Carla Marques respondeu a um consulente a respeito do verbo alcançar, presente na obra de Machado de Assis O Alienista. Confesso que, depois da explicação dela, fiquei confuso, pois não consegui compreender a construção em outras situações: «[…] não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, [… ]» (Machado de Assis, O Alienista)
Leve em consideração a seguinte exposição:
1.º Se se trata do verbo alcançar como transitivo direto e indireto (conforme foi apontado por Carla Marques), por que o pronome dele parece exercer a função de sujeito de «ficasse em Coimbra», quando na verdade tal exerce função de objeto indireto? Assim sendo, é como se a frase pudesse ser estruturada do seguinte modo: «… não podendo el-rei alcançar de que ele ficasse em Coimbra…».
2.º Se eu estiver errado a respeito da observação do pronome como sujeito, então seriam permitidas as construções do tipo: «… não podendo el-rei alcançar de mim/ti que ficasse/ficasses em Coimbra…»
3.º Mas, se eu estiver certo na minha observação do referido pronome como sujeito, então permitidas seriam tais construções: «… não podendo el-rei alcançar de eu/tu que ficasse/ficasses em Coimbra…» Ou: «… não podendo el-rei alcançar de que eu/tu ficasse/ficasses em Coimbra…»? Se sim, por quê?
4.º A frase de Machado de Assis poderia escrever-se no modo reduzido assim: «… não podendo el-rei alcançar de ele que ter ficado em Coimbra…»?
5.º Seria correto substituir o verbo alcançar pelos verbos conseguir e obter (já que o dicionário Aurélio as apresenta como sinônimas) na frase original de Machado de Assis: «… não podendo el-rei conseguir/obter dele que ficasse em Coimbra…»?
Desculpem-me por minha exposição ser tão extensa.
Desde já, meu muitíssimo obrigado.
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