Num dos programas Cuidado com a Língua!, que contou coma participação da dra. Edite Estrela, estranhei ouvir dizer que o correcto era, no caso de uma senhora, «eu abaixo assinada...»
Será que o género tem que ver com a pessoa que assina ou com o documento?
É a pessoa ou o documento que é assinado?
Por favor gostaria de saber a origem do ponto de exclamação (quando ele surgiu, para qual finalidade inicialmente, os seus diferentes usos nas diversas culturas...).
Obrigada!
Usa-se Ex.mo apenas para autoridades, ou posso usar este pronome de tratamento para demonstrar respeito à pessoa a quem faço referência?
Tenho reparado que as diferenças ortográficas e de pronúncia entre o português do Brasil e de Portugal são muitas; um caso me chamou atenção: eletricidade e seus afins, no Brasil, são escritos sem o c (eletri...) e em Portugal não. É isso mesmo? E como se pronuncia em Portugal? Existem outras diferenças assim?
Obrigada.
Veio a dúvida no Tribunal sobre o uso ou não do hífen na expressão «atividade meio». Depois de afirmar que não concordo com o hífen, parti do princípio da regra da composição de dois termos de significados independentes, que quando se juntam permanecem com o mesmo sentido. Um exemplo seria o da palavra sofá-cama.Lendo Margarida Basílio (Teoria Lexical), encontrei alguma fundamentação que pudesse justificar o uso. Entretanto é um entendimento um tanto generalista.Gostaria de uma fundamentação mais aguçada. Atenciosamente,
Gostaria que me esclarecessem se o nome próprio Conceição é apenas um nome próprio ou se, por outro lado, terá alguma coisa a ver com a palavra concepção?
Obrigado.
Outrem ou outrém?
Gostaria de saber a grafia correcta, bem como a respectiva pronúncia.
Dever-se-á pronunciar como, por exemplo, 'alguém' ou 'ninguém'? Ou devemos acentuar a primeira sílaba?
Muito obrigada.
Em alguns meios de comunicação, bem como na chamada literatura leve (designo desta forma o subgénero literário a que se convencionou designar "light", termo que, num sítio com estas características, seria de utilização imperdoável), pode encontrar-se, por vezes, o termo "camandro" (normalmente enquadrado em frases em que predomina o calão, como por exemplo: "o gajo teve um galo do camandro").
Apesar das investigações que levei a cabo em alguns conspícuos dicionários, não encontrei qualquer referência a este vocábulo. A única palavra que, vagamente, se lhe assemelha, é "Escamandro", referido, na literatura clássica, como o principal rio de Tróia (confira-se, por exemplo, Eurípides, em "As Troianas", vs. 28 e 29: "Ressoa o Escamandro com os gemidos de muitas cativas ao serem sorteadas pelos seus amos", ou na mesma obra, vs. 374 a 377: "Assim que chegaram às margens do Escamandro, morreram um a um, não porque os tivessem espoliado das suas fronteiras, nem das muralhas da sua pátria").
Será esta, afinal, a origem de "camandro"?
Muito obrigado.
Meu nome é Simone e tenho uma dúvida a respeito do uso da palavra "perca"; é correto utilizá-la na seguinte frase:
«Não perca! Use seu talento, inscreva-se já.»
Desde já, agradeço.
Como programadora de software de gestão, vejo-me obrigada a esclarecer certas dúvidas, sobretudo dúvidas sobre ortografia. A palavra rubricas, apesar de esdrúxula, não tem acento no u. O que é feito daquela regra que tantas vezes a professora no ciclo me repetiu? «Todas as palavras esdrúxulas têm acento.»
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