Antigamente, os telegramas eram pagos à letra, levando a que, naturalmente, estas fossem usadas com o máximo de economia. Grande parte das palavras era abreviada, de modo a poupar caracteres — de forma muito semelhante ao que se faz hoje com as mensagens de telemóvel. Para além disso, usava-se o termo internacional STOP (cujos caracteres não eram cobrados ao remetente) para marcar as pausas no texto.
Actualmente, os telegramas são escritos em impressos, que se adquirem nas estações dos CTT. Estes apresentam espaços que devem ser preenchidos com os caracteres desejados para compor a mensagem. Nestes impressos, o STOP já não se usa e pode-se usar pontuação, porque a folha que o destinatário recebe é a mesma na qual o remetente escreveu a sua mensagem.
Quanto ao tipo de linguagem empregada nos telegramas, existe apenas a condição de não usar termos ofensivos, que são proibidos pela lei das telecomunicações.