O plural de código postal
Por favor, qual o plural de código postal? Vi (li) há dias num formulário da responsabilidade de um banco importante da nossa praça «... escreva (aqui) os seus códigos postal...». Está correcto?
Ecopista
Gostaria de saber a origem e definição correcta da palavra ecopista ou eco-pista. Tenho visto algumas linhas de caminhos-de-ferro antigas transformadas em trilhos bastante agradáveis e reparei nesta definição. Como surgiu e como é a sua correcta expressão?Obrigado!
Partenogénese
Sou um aluno do 12.º ano e, a propósito da notícia dada pela televisão sobre insólita "gravidez do dragão" de Komodo no jardim zoológico de Londres, fui incumbido de explicar para a minha turma o fenómeno científico.
Da pesquisa efectuada, surgiram algumas dúvidas, pois os artigos por vezes consideram a partenogénese sinónimo de autofecundação.
Li também um artigo que colocava a hipótese de o referido dragão ser hermafrodita e assim poder, em condições especiais de ambiente, autofecundar-se.
Gostava por isso que me esclarecessem para assim poder apresentar o meu trabalho com o menor número de incongruências científicas.
Como ler político-partidário?
A dúvida refere-se à pronúncia do segundo o da palavra político, em politico-partidário. Deve ler-se aberto (ó) ou fechado (u)? O mesmo se aplica a outras expressões construídas da mesma forma?
Plural de mapa síntese
Tenho uma dúvida relativamente ao plural de mapa síntese, que penso que é mapas síntese, mas preciso de uma confirmação por especialistas na matéria. Podem ajudar-me? Obrigada.
Mesoescala
Qual das versões está correcta: "mesoescala", "mesoscala" ou "meso-escala"?
Metarraciocínio
Ando a fazer a revisão de uma tradução de inglês para português e estou com uma dúvida: será correcto usar a palavra “metaraciocínio”? Eu sei que o prefixo “meta” só leva hifen com “-h” mas será que ficaria melhor escrever “meta raciocínio”? Obrigada.
Inter-: prefixo ‘vs.’ elemento de composição
Agradeço, mais uma vez, a vossa disponibilidade e o rigor com que sempre respondem a todas as dúvidas. Gostaria de saber, se possível, se podemos considerar «inter-» como um prefixo (disponível em português para criar novas palavras), e qual o seu sentido; ou se não é um prefixo, uma vez que não consta como tal das listas que consultei. Obrigada, de novo!
O plural de filho-homem
Gostaria de saber qual destas expressões é a correcta: – “filhos homens”; – “filhos-homens”; – “filhos homem”; – “filhos-homem”. Obrigada pela vossa ajuda.
Videoisteroscopia
Tenho ciência que "video", quando é um simples elemento de composição, não admite nunca o hífen para se unir à palavra seguinte, antes liga-se a esta por justaposição ou aglutinação. Devendo ainda levar-se em conta que, se o vocábulo que se lhe segue inicia-se por r ou s, estas letras devem ser dobradas. Outrossim, se o termo subseqüente principia com h, este deve ser suprimido. Além de tudo, não recebe acento gráfico. Assim, uma palavra nova, formada por "video" e "histeroscopia", só pode ser "videoisteroscopia".
No Brasil, entretanto, usa-se muitas vezes mais o termo "videohisteroscopia", com h, portanto. O que digo pode ser facilmente verificado por uma simples pesquisa na Internet, na qual existem trinta e um sítios brasileiros nos quais ocorre "videoisteroscopia" e aproximadamente 450 sítios também brasileiros nos quais aparece "videohisteroscopia".
Confesso-lhes que me parecem estranhos os vocábulos formados por elemento de composição que não admite o traço-de-união e por palavra iniciada com h, que é eliminado. "Videoisteroscopia" é um exemplo, porém há dois outros que se me afiguram estranhíssimos: "miniospital" e "miniotel". Ou será que devemos escrever "mini-hospital" e "mini-hotel"? Isto, porém, contraria o que foi dito por C. M., consultor do Ciberdúvidas, em parecer intitulado "Miniauditório", de 04/11/1999. Some-se a isto o fato de que muitos dicionários consignam palavras, tais como “minirreforma”, “minirregião”, “minirretrospectiva”, “minissaia”, “minissubmarino”, o que confirma que “mini-”, pelas regras ortográficas vigentes, jamais é seguido por hífen.
Sempre achei que há certas regras da ortografia portuguesa que existem só para complicar as coisas. Qual é a inconveniência em se escrever, por exemplo, "minihospital", "minihotel", "superhomem", "videohisteroscopia", "autohipnose", sem o tracinho e sem a supressão do h? Prejudicaria a compreensão, a clareza gráfica? Claro que não! Para que o hífen nestes casos, senão para complicar?
A convenção é que o h só ocorre em palavras portuguesas: a) no princípio, quando etimológico; b) no fim, em certas interjeições; c) no meio, nos dígrafos ch, nh, lh; d) no meio, em palavras unidas por hífen, no princípio do segundo elemento, quando etimológico. Mas esta é, na minha modesta opinião, uma convenção tola. Qual a opinião do Ciberdúvidas sobre tudo isto? Muito obrigado.
