Acabo de ver no Dicionário Houaiss que a pronúncia recomendada para hexacampeão é com x = [z]. Verifico no referido dicionário que a ortoépia indicada para hexágono é também x = [z], pronúncia que, aliás, é comum no Brasil, pelo menos na minha região. O que acham dessa recomendação? É que não me imagino pronunciando "êzákãpê(i)ãw" (ou será "ézákãpê(i)ãw") (lembrem-se de que sou brasileiro) quando/se o Brasil ganhar a próxima Copa do Mundo, e só aceitarei essa pronúncia se me forem dados argumentos sólidos. Caso contrário, fico com o meu "écsakãpe(i)ãw".
Obrigado mais uma vez.
Antes de mais, parabéns pelo vosso trabalho. Consulto o vosso sítio com uma certa frequência e fico sempre satisfeito com as respostas.
Gostaria de saber qual é o superlativo absoluto sintético de capaz. Já ouvi "capacíssimo", "capabilíssimo e até "capacérrimo". Eu escolheria a primeira, mas não tenho a certeza.
Neste nosso Portugal existem vários exemplos de dúvidas entre várias utilizações de termos... a começar pelos nomes! Por exemplo, do concelho de Arganil, distrito de Coimbra, fazem parte as freguesias de Anceriz e Vila Cova de Alva. Porém, estas são tratadas não raras vezes por "Anseriz" ou "Vila Cova do Alva". Nesse sentido, quais serão as étimos correctos a adoptar?
Obrigado.
O uso do termo procedimental(ais) é correcto?
Gostaria de saber como se denomina o serviço de passar a ferro. Vejo escrito por todo o lado "engomadoria", mas fui à procura no dicionário e não encontrei; encontro apenas engomaria.
Veja-se o seguinte passo: «Eles não deixaram seus corpos como pagãos, mas sim quais cristãos de fé vigorosa, um acreditando em Cristo antes de sua vinda, o segundo, depois dela.»
Considerando que o pronome quais está ali com o valor da conjunção como, não deveria estar no singular («qual cristãos»)?
A posição de Epifânio Dias sobre o caso é considerada canônica atualmente?
Obrigado.
Estamos a levar a cabo um pequeno trabalho sobre a pronominalização de complementos directo e indirecto. Temos vindo a verificar um fenómeno interessante: os falantes usam frequentemente -lhe em pronominalizações que deveriam ser -o/a ou -os/as. Exemplo: «Ele viu o João ontem à tarde» — *«Ele viu-lhe ontem à tarde», entre outros. Gostaríamos de saber se também verificou esta ocorrência e quais as possíveis explicações para este facto. Também gostaríamos de questioná-lo sobre a existência de algum artigo relativo a este aspecto que poderíamos consultar. Desde já agradecemos a sua atenção. Saudações linguísticas...
Gostaria de saber se o substantivo interditando é comum de dois gêneros. Nos textos jurídicos, é muito comum encontrar a referência à mulher como sendo a «interditanda», mas há dúvidas com relação à existência desta última forma.
Porque dizemos «Traz-me o Cerelac», «Traz-me o Nestum», mas «Traz-me a Milupa»? Qual o critério de género em marcas comerciais? A pressuposição de «Traz-me o (prato de/produto) Cerelac», mas «Traz-me a (farinha/papa) Cerelac»? Será que posso usar os géneros indiferentemente consoante o substantivo que estou a presumir omitir?
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