Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia
Hugo Gouveia Estudante Santo Tirso, Portugal 10K

Em inglês, usa-se frequentemente o advérbio de modo (adverb of manner) asymptotically quando se pretende referir à aproximação até à infinidade, sem atingir determinado limite, de determinada função — método, máquina, processo, etc. — quando a sua entrada se aproxima do infinito. Este advérbio e o adjectivo asymptotic são muito úteis para descrever o comportamento, não só de funções, mas, como indicava, de processos, máquinas, etc.

Todavia, apenas encontro o substantivo assimptota nos meus dicionários e nos dicionários de português na Internet quando procuro os termos derivados.

Em ambiente informal, tenho usado os termos assimptótico e assimptoticamente, mas pretendo usá-los para uso formal e, por isso, gostava que me esclarecessem para eventuais alternativas que detenham o mesmo valor semântico ou se a derivação que faço é válida e aceitável em contextos matemáticos.

Muito obrigado e continuem o excelente trabalho neste excelente site.

Ana Aveiro Estudante Aveiro, Portugal 11K

Qual é o diminutivo do adjectivo mole?

João Carlos Amorim Lisboa, Portugal 11K

Gostava que comentassem esta frase (in Público de 17/07/2007):

«Helena Roseta é dos cabeças de lista vencedores uma das que mais competências tem na área autárquica e urbanismo, foi presidente da Câmara de Cascais, é arquitecta de profissão e preside à respectiva ordem.»

Para além da deficiente pontuação, pergunto:

a) Helena Roseta é dos cabeças de lista ou das cabeças de lista? E cabeça de lista não devia escrever-se com hífenes (cabeça-de-lista), tal como cabeça-de-chave, cabeça-de-ponte, cabeça-de-vento, por exemplo?

b) «…uma das que mais competências tem», ou «…uma das que mais competências têm»?

Muito agradecido.

Ricardo Rocha Investigador Baltar, Portugal 83K

No programa Cuidado com a Língua que foi para o ar no dia 18 de Maio (se não estou em erro), na secção em que alertam para erros verificados em publicidade e afins, referiram, a propósito do DVD Sei o Que Fizestes no Verão Passado, que a expressão "fizestes" não pode ser utilizada «nunca, jamais, em tempo algum». Mas então... como se conjuga a 2.ª pessoa do plural do verbo fazer no pretérito perfeito? Não é «vós fizestes»? Ora, quem profere este título é o misterioso assassino, dirigindo-se a um grupo de jovens: eu sei o que (vós, jovens) fizestes o Verão passado! Incorrecto seria o muito comum "fizestéis"! Ou será que está algo a falhar no meu raciocínio (o que admito desde já)?

Fernando Pestana estudante Rio de Janeiro, Brasil 23K

Qual o processo de formação de palavras de desgraçado, desmatar, submarino e cadáver? Por favor, justifique a resposta. Grato!

Pedro Lamy Bancário Aveiro, Portugal 3K

Já li os vossos comentários acerca da forma do «com nós» e connosco. A dúvida surge quando ouço, muitas vezes, a forma «mais nós». Do género: «Vens mais nós?» Está correcta esta expressão?

Ronaldo Fonseca Estudante Guarda, Portugal 7K

Tenho uma dúvida. Malfeitor é uma palavra composta por justaposição?

Jose Luís Fonseca Médico Braga, Portugal 30K

Quando vamos emitir outra vez, vamos reemitir, ou remitir? Ou não existe sequer?

Pedro Friezas Portugal 5K

Como se deve dizer o nome do Papa Bento XVI? Será Bento Dezasseis, como sempre se ouve na rádio e televisão, ou Bento Décimo Sexto? A ideia que tenho é que, quando o número aparece em numeração romana, então, diz-se na forma ordinal. Na minha opinião as formas correctas são Bento Décimo Sexto e João Paulo Segundo, mas ainda acho estranho nunca ter ouvido dizer o nome do actual Papa desta forma.

Se a forma correcta é Bento Dezasseis, como toda a gente diz, então porque era o seu antecessor João Paulo Segundo? Não deveria ser então João Paulo Dois?

Algo não bate certo…

Obrigado pela atenção dispensada.

Gisele Rocha Meditoterapeuta Rio de Janeiro, Brasil 22K

Gostaria de saber como é o plural de workshop em português. Obrigada.