No programa Cuidado com a Língua que foi para o ar no dia 18 de Maio (se não estou em erro), na secção em que alertam para erros verificados em publicidade e afins, referiram, a propósito do DVD Sei o Que Fizestes no Verão Passado, que a expressão "fizestes" não pode ser utilizada «nunca, jamais, em tempo algum». Mas então... como se conjuga a 2.ª pessoa do plural do verbo fazer no pretérito perfeito? Não é «vós fizestes»? Ora, quem profere este título é o misterioso assassino, dirigindo-se a um grupo de jovens: eu sei o que (vós, jovens) fizestes o Verão passado! Incorrecto seria o muito comum "fizestéis"! Ou será que está algo a falhar no meu raciocínio (o que admito desde já)?
Qual o processo de formação de palavras de desgraçado, desmatar, submarino e cadáver? Por favor, justifique a resposta. Grato!
Já li os vossos comentários acerca da forma do «com nós» e connosco. A dúvida surge quando ouço, muitas vezes, a forma «mais nós». Do género: «Vens mais nós?» Está correcta esta expressão?
Tenho uma dúvida. Malfeitor é uma palavra composta por justaposição?
Quando vamos emitir outra vez, vamos reemitir, ou remitir? Ou não existe sequer?
Como se deve dizer o nome do Papa Bento XVI? Será Bento Dezasseis, como sempre se ouve na rádio e televisão, ou Bento Décimo Sexto? A ideia que tenho é que, quando o número aparece em numeração romana, então, diz-se na forma ordinal. Na minha opinião as formas correctas são Bento Décimo Sexto e João Paulo Segundo, mas ainda acho estranho nunca ter ouvido dizer o nome do actual Papa desta forma.
Se a forma correcta é Bento Dezasseis, como toda a gente diz, então porque era o seu antecessor João Paulo Segundo? Não deveria ser então João Paulo Dois?
Algo não bate certo…
Obrigado pela atenção dispensada.
Gostaria de saber como é o plural de workshop em português. Obrigada.
Tenho ouvido frequentemente o uso do adjectivo verbal carenciados, sem verbo. Porque não carecidos, do verbo carecer? Além deste, há sempre a possibilidade de usar carecedor ou carecente, termos racionais. Carenciado é que não!
O termo protetivo foi encontrado na seguinte obra: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área de Saúde do Adolescente e do Jovem. Cadernos juventude, saúde e desenvolvimento, v.1. Brasília, DF, Agosto, 1999. 303 p. (http://www.adolec.br).
Pelo contexto, suponho que possa significar «adaptativo», «integrativo», uma vez que a «protecção» conduz a tal. Gostaria de saber a vossa opinião, já que o termo não consta do dicionário da língua portuguesa.
Na frase «viram-nos na palestra», qual a função do «nos»? Que testes podem ser feitos para se concluir que é objecto directo ou indirecto?
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