Na construção da frase «A reunião contou com a presença de diretores, funcionários e demais membros da empresa», devo dizer «a presença» em lugar de «as presenças», mesmo se tratando de diversas pessoas? Por quê?
Como é feita a translineação e a divisão silábica de magnífico? Para a primeira é «mag-ní-fi-co», e para a segunda, «ma-gni-fi-co»?
Gostaria de saber se há uma explicação para o fato de dizermos:
«O comboio passou pelo Porto», e não dizermos «O comboio passou pela Lisboa», mas, sim, «... por Lisboa». E, então por que não dizemos também «... por Porto»? Precisava de explicar esta diferença a uma aluna chinesa e não consegui encontrar uma justificação clara.
José Maria Relvas escreve: «Para mais facilmente conhecermos se uma palavra é um substantivo, basta pôr antes dela algumas dessas palavras: um, uma, uns, umas, o, a, os, as. Qualquer palavra pode ser um substantivo, desde que essa palavra esteja substantivada por alguma das palavras um, uma, uns, umas, o, a, os, as. Assim: não, sim, são advérbios, mas, se dissermos: «o não», «o sim», já são substantivos; comer, cantar, são verbos, mas se dissermos: «o comer», «o cantar», já são substantivos; etc.» (Gramática Portuguesa – 2.ª Edição revista, actualizada e aumentada, Europress, 2001, pág. 21).
Realmente, quando acrescentamos os artigos, quaisquer que sejam, a uma palavra, independentemente do grupo ou classe gramatical, passa a substantivo. Por isso, os grandes linguistas aconselham que não se deve dizer o seguinte: «O peixe é para o almoço» (diferente de: «O peixe é para almoço»). Naquela, está contida a ideia de «o peixe» ser dado para o «almoço», como se este fosse um (ou uma) personagem, o que não corresponde à verdade, ao passo que, nesta, há a ideia de finalidade para a qual se destina o peixe.
Gostaria, entretanto, de saber se «o sim», «o não», «o comer», «o cantar» são substantivos comuns, ou concretos. Creio que sejam comuns, porque se escrevem em minúscula.
Penso ser pacífico afirmar que o «se» em «Dizem-se muitas asneiras em português» é uma partícula apassivante, sendo que essa frase equivale a um «São ditas muitas asneiras em português».
A minha dúvida prende-se com a identificação do sujeito e do e seu respectivo tipo (subentendido, indeterminado?) da frase na forma activa. E, presumindo que o sujeito não seja o «se» (posso estar errado), esta partícula desempenha alguma função sintáctica?
Gostaria de saber como classificar estas palavras (pesadinho e pesadão) quanto ao grau, dado que ambas são adjetivos e os graus diminutivo e aumentativo são normalmente atribuídos aos Nomes.
Gostaria de saber se, na frase «A Fada Rainha, com um manto de luz preso por uma estrela, sentou-se no seu trono de cristal», a palavra preso é um verbo (particípio passado de prender).
Surgiu uma dúvida sobre a contração da preposição em na seguinte frase:
«Ela vive em Porto Santo.»
Há quem defenda que se deve dizer «Ela vive no Porto Santo» (eu, por exemplo). No entanto, concordo que se diga «Ela vive em Machico».
Já tentei tirar a dúvida nas gramáticas, mas não fiquei elucidada. Gostaria que me explicassem.
Gostaria de tirar uma dúvida quanto à preposição a, quando utilizada em conjunto com o verbo ir.
Qual o nome coletivo que se emprega para animais de grande porte, exemplo: dinossauros?
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