Os estrangeirismos e a nova terminologia
À luz da nova terminologia, ainda existem «estrangeirismos»?
Coloco esta questão porque nalgumas gramáticas surge desta forma:
— as palavras que te parecem importadas de outra língua, não sofrendo alterações, são estrangeirismos;
— as palavras que sofreram, na língua portuguesa, um processo de adaptação a nível da grafia ou da pronúncia são empréstimos.
A locução subordinativa condicional «desde que»
Gostaria de saber qual o significado da expressão «desde que» nas seguintes frases:
«Desde que ela queira.»
«Ela já sabe que pode teclar com quem quiser desde que não me traia.»
«Tantos quantos estiveram...»
Vi na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra que o pronome relativo quanto só se refere aos indefinidos todo (a/s) e tudo. Mas e quanto ao tanto (a/s), por exemplo: «Tantos quantos estiveram aqui hoje passarão na prova»? Afinal, o relativo quanto pode se referir a que termo anterior? Grato.
Concordância com sujeitos ligados por «bem como»
«O envolvimento dos docentes, bem como a dedicação da direcção da escola, tem [ou têm?] contribuído.»
Concordância entre indicativo e conjuntivo: frase optativa
Gostaria de saber se existe algum tipo de concordância entre os tempos do conjuntivo e os do indicativo.
Se começarmos esta frase («O céu escurecera rapidamente.») por «Oxalá que...», qual é o tempo verbal do conjuntivo que devemos utilizar?
A locução se bem que e o conjuntivo
A locução se bem que é seguida ou não de conjuntivo? Escrevi recentemente num texto: «O comportamento da turma é satisfatório, se bem que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.» Uma colega teve dúvidas quanto ao uso do conjuntivo neste contexto e sugeriu o presente do indicativo «(...) se bem que alguns alunos continuam a perturbar as aulas», que, em sua opinião, seria o mais correcto. Tem razão?
A Nova Gramática do Português Contemporâneo e a Gramática da Língua Portuguesa
Gostaria de saber quais são as diferenças mais notórias entre a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Mateus, Inês Brito, Inês Duarte e Isabel Faria.
Obrigada.
A classe e as subclasses da palavra paciência
Ao resolver uma prova de aferição-tipo com os meus alunos, uma das perguntas mandava tomar em consideração a frase «a mãe perdeu a paciência...» e pedia a classe e as subclasses da palavra paciência. Quanto à classe, é um nome ou substantivo; quanto às subclasses, aprendi (tenho 54 anos) que os substantivos abstractos tinham apenas esta subclasse e que os concretos é que podiam ser próprios, comuns e colectivos. No entanto, as soluções da prova apresentavam a palavra também como um substantivo comum. Será assim?
Gestor, gerido, gestante
Como se chama um indivíduo (por ex., professor), cujo responsável pelo seu processo (assistente administrativo) se denomina gestor?
Esta é uma questão que tem levantado algumas dúvidas na escola onde eu trabalho.
Já se fizeram recolhas de opiniões, a que tem mais votação é:
— "gestante" (não me parece!)
— "gerido" (a mim parece-me mais correcta)
Qual será então o nome que eu posso chamar aos meus... gestantes?... geridos?
Obrigada.
Os verbos ligar e sintonizar
Solicito o favor de me informarem se a conjugação dos verbos "ligar" e "sintonizar" está correctamente feita do seguinte modo:
– ligando-mo-nos aos valores elevados...;
– sintonizando-mo-nos com Deus...
