Tenho dúvidas quanto ao uso do verbo levantar-se, visto o uso vulgar de expressões como «toca a levantar» (em lugar de «toca a levantar-se») e «são horas de levantar» (em lugar de «são horas de se levantar»).
Quais são as formas correctas para tais expressões?
«Camões nasceu em Portugal. Cervantes(,) nasceu em Espanha.»
Tendo em conta a frase antecedente, será possível usar a vírgula que coloquei entre parêntesis? Pareceu-me um uso errado. Aparece num manual escolar e afirma-se que substitui expressões como «por sua vez» (a qual apareceria entre vírgulas). Afirma-se também que na segunda frase só se pode usar a vírgula se houver um contexto antecedente, pois de outro modo separaria sujeito de predicado. Será isto possível? Seria normal se o verbo nasceu fosse omitido, penso eu.
Qual é a forma adequada para as expressões «com relação a», «em relação a». Exemplo: «Uma situação importante, para entender bem o assunto, seria a fidelidade do funcionário com relação ao seu chefe» (ou seria melhor «em relação ao seu chefe»?).
Quais são os verbos transitivos e intransitivos nestas frases?
Frase A — «O gigante Adamastor primeiro assustou os navegadores mas depois partiu em lágrimas.»
Frase B — «No fim da tormenta, Vasco da Gama respirou profundamente e todos agradecerem a Deus.»
«Homero, porém, não se contentou com repetir os relatos que a tradição lhe administrara.»
«…os críticos costumam conservá-las nas suas edições, contentando-se apenas com indicá-las com um sinal para informação do leitor…»
Nas duas frases não se deveria pôr, no lugar de com, em?
Gostaria de saber qual a forma correta nas frases abaixo: «Todo dia faço ginástica», ou «Todos os dias faço ginástica»?
Grata.
Eu gostaria de saber quando eu uso tão e quando eu uso tanto. Por exemplo: «Eu sei tanto do assunto quanto você.» Por que eu não uso «Eu sei tão do assunto quanto você»? Essa é a minha dúvida.
Espero uma breve resposta.
Gostaria de saber a análise sintáctica da seguinte frase, retirada de um texto de António Mota: «Mete a chave num saco bastante coçado.»
Grata pela atenção.
Na frase «Porque proíbem os meninos de brincar no jardim?», não deveria escrever-se «aos meninos»?
A meu ver, o sujeito é «eles» ou «vocês», que está elidido, o complemento directo é «de brincar no jardim», e o complemento indirecto é «os meninos», porque proibimos uma coisa, neste caso, «brincar no jardim» (complemento directo) a alguém, neste caso «os meninos» (complemento indirecto) portanto deveria levar preposição.
Se a frase estiver correcta, simplesmente com mudar de lugar «os meninos», teríamos uma frase diferente: «Porque os meninos proíbem de brincar no jardim?» Nesta última frase, «os meninos» é o sujeito.
É correcto dizer-se «Estou na casa do Pedro», ou dever-se-á dizer «estou em casa do Pedro»? Diz-se «estou na cantina, no cinema, no trabalho, em casa». Contudo, quando nos referimos à casa de outrem, há contracção da preposição em com o artigo a?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações