DÚVIDAS

Os regionalismos manual e zambareto
1. Na família da minha mulher, de origem alentejana (zona de Redondo, Évora) utiliza-se frequentemente o termo manual associado a uma qualquer actividade agrícola: «um manual de melões», por meloal, «um manual de feijão», etc. Sabem-me dizer se é uso comum nesta região? 2. Também da mesma origem é o termo "zambareto" (ignoro se será esta a grafia correcta, pois não o encontro escrito) com o significado «frágil, periclitante»: «O escadote está zambareto.» Sabem-me indicar se é esta a grafia e a sua origem? Obrigado pelo vosso trabalho.
Os conceitos de competência e objectivo
Sou professor de Português e tenho uma dúvida, associada a alguma confusão, desde há muito tempo, para a qual peço a vossa prestimosa ajuda. Situando a minha questão e, consequentemente, a vossa resposta num contexto pedagógico, no caso concreto, na aula de Língua Portuguesa/Português, gostaria que me explicitassem/esclarecessem, fundamentadamente e com exemplos concretos (recorrendo se possível a teóricos das ciências da educação), os conceitos de competência e objectivo, a relação que entre eles se estabelece, designadamente numa planificação da disciplina, a eventual anulação de objectivo pela competência, em que contextos se pode utilizar um e não o outro ou então como se podem conjugar ambos. Estas são algumas das dúvidas para as quais peço, encarecidamente, uma resposta muito clara. Tudo isto surge do facto de perpassar a ideia (desde que o termo competência «tomou conta» das planificações) de que numa planificação/programação foram banidos definitivamente os objectivos, sendo substituídos pelas competências. Na minha opinião, são "coisas" diferentes, ainda que inter-relacionadas, com espaços e tempos próprios. No entanto, prefiro não me adiantar mais... Aguardo a vossa resposta.
O significado da palavra escaninho
Por favor, qual o significado da palavra escaminho. Ela está contida na seguinte frase, do livro Vida e Morte do Bandeirante, de Alcântara Machado: «(...) inspeção das canastras encouradas, dos baús de boi ou moscóvia, coberto de couro em pêlo, das caixas de altos pés feitas de vinhático, cedro ou canela, com duas argolas nas cabeças, escaminhos, puxadeiras e chaves, em que costumavam guardar a limpeza do corpo, mesa e cama dos paulistas.»
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa