Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Luisa Amorim Gestora Porto, Portugal 1K

A grafia correta é "co-plantação" ou "coplantação"?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 1K

Examine-se este excerto evangélico:

«Então o pai reconheceu ser precisamente aquela a hora em que Jesus lhe dissera 'o teu filho vive'; e creu, ele e todos os de sua casa.»

Qual a razão do uso da vírgula após a palavra creu?

Acrescento que, embora o sujeito não esteja em posição canônica, sendo ele imediatamente posposto ao verbo, não demandaria vírgula, a exemplo de «Partiu o motorista e os passageiros em meio a uma terrível tempestade», «Receberam o candidato e seu professor os aplausos mais calorosos».

Obrigado.

Taiyo Loechel Tradutor Isesaki, Japão 2K

Caros amigos do fórum, muito obrigado por sempre responderem de forma rápida, completa e atenciosa. Aqui vai outra dúvida com que me deparei ao escrever:

«Por as mãos estarem escorregadias...[acontecimento x]»

«Pelas mãos estarem escorregadias...[acontecimento x]»

Esta contração é obrigatória ou facultativa?

Júlia Neves Professora Matosinhos, Portugal 1K

Tendo ouvido pronunciar, por mais do que um jornalista, Conacri como sendo uma palavra paroxítona – "conácri" –, gostaria de saber se é essa a pronúncia correta, ou se não deveria ser lida como oxítona, uma vez que não tem acento no a.

Muito obrigada.

Filomena Sousa Professora Coimbra, Portugal 7K

Gostaria de saber como se pode justificar a divisão silábica da palavra diagnóstico, apresentada pelos dicionários, conforme se vê abaixo?

di·ag·nós·ti·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 22-07-2020).

Considerando a etimologia («Do grego διαγνωστικός, pelo latim diagnosticu (dia = «através de, durante, por meio de» + gnosticu= «alusivo ao conhecimento de») — Wiktionary), podemos aproximar a palavra diagnóstico da palavra diacrónico, cuja divisão silábica, apresentada pelo mesmo dicionário, é di·a·cró·ni·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa,consultado em 22-07-2020).

O mesmo se pode dizer em relação à palavra gnose:

gno·se (grego gnôsis, -eos, «conhecimento») "gnose" (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, consultado em 22-07-2020).

Por que motivo, então, a divisão silábica da palavra diagnóstico não é "di-a-gnós-ti-co"?

Desde já, muito grata pela atenção que vierem a conceder à minha questão.

Fernando Dias de Souza Editor Tatuí, Brasil 2K

Tenho sido grandemente beneficiado com o conteúdo do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Agradeço a dedicação dos colaboradores.

Tenho uma dúvida sobre uma palavra composta. Há um recipiente muito usado em procedimentos cirúrgicos e de enfermagem, a "cuba rim", uma cuba de formato curvo, que lembra a silhueta de um rim. Qual é a grafia correta dessa palavra?

"Cuba rim", sem hífen? Penso que deveria ser "cuba-rim", com hífen, pois o segundo elemento é um substantivo, mas não encontrei qualquer texto impresso na nova ortografia que usasse a expressão com hífen.

A palavra também não aparece nos vocabulários e dicionários que pude consultar.

Obrigado.

Cláudia Jaleco Técnica Superior de Comunicação Arruda dos Vinhos, Portugal 1K

Gostaria de saber qual a grafia correta para os topónimos começados pelo som A-do, pois encontram-se registos com 3 grafias diferentes. Ex. A-do-Mourão, A-das-Lebres, A-dos-Bispos Será: - À-do - A-do - Á-do

Agradeço desde já o vosso trabalho e a ajuda prestada.

Raquel Santos Estudante Porto, Portugal 4K

Estou a ter alguns problemas para distinguir ditongos crescentes.

Poder-me-ão dizer se é uma situação normal, dado que são muito instáveis e que há quem os considere falsos ditongos. (Já vi quem defenda serem falsos ditongos, outros, porém, chamam-lhes falsas esdrúxulas. Não sei qual seria a designação apropriada.).

O problema é, no momento em que tenho de acentuar graficamente as palavras que os incluem, não sei porque tenho de aplicar a regra.

Como posso justificar a acentuação gráfica em palavras como: contrário, mágoa, tábua, nódoa, ténue, árduo, vácuo, polícia, côdea, cárie, aéreo? Ou a sua ausência em: lavandaria ou geometria?

Agradeço desde já a atenção e parabenizo o sítio do Ciberdúvidas e o vosso labor extraordinário. Bem hajam!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Relativamente à variação dos ditongos ou/oi, presente em palavras como ouro/oiro, poder-se-á afirmar que o ditongo oi é de cunho popular?

Obrigado.

João Martins Professor Portugal 2K

Comprei recentemente a edição fac-similada do famoso Cozinheiro dos Cozinheiros de Plantier. É um livro extraordinário, no sentido gastronómico do termo. Mas também achei muito interessante as diferenças na grafia do português, desde o final do século XIX, e algumas palavras agora muito raras (trocazes, láparo, lebracho, tencas, etc.).

Mas a minha pergunta concreta tem a ver simplesmente com a palavra às (contr. de prep e artigo) que nesse livro surge sempre como "ás."

A minha pergunta é quando tal mudança teve lugar na ortografia portuguesa e porquê.

Muito obrigado.