Gostaria de saber de maneira resumida o que é um eixo paradigmático e um eixo sintagmático.
Gostava de saber se há a possibilidade de estas duas palavras, Mandorla e Mandala, tão semelhantes, terem a mesma génese, ou até o mesmo significado? Poderá Mandala ser uma «corruptela» ou derivação de Mandorla?
Em conversa com familiares fiquei a saber de uma expressão curiosa da qual ninguém me soube explicar a origem. A dita expressão é «... até vir a mulher da fava-rica».
Essa expressão foi utilizada para descrever algo que iria demorar muito tempo a fazer.
Certamente existirá uma origem para esta «... até vir a mulher da fava-rica».
Agradeço qualquer esclarecimento.
Se a uma mensagem escrita enviada por vai aérea se chama aerograma (quem não se lembra da sua grande utilização na altura da guerra colonial?), se a uma mensagem escrita enviada por via telegráfica se chama telegrama, não se poderia chamar "cibergrama" a uma mensagem escrita enviada pelo ciberespaço? Por que razão não somos capazes de sair do e-mail? Onde param os terminólogos institucionais da língua portuguesa? Onde anda a criatividade que mantém as línguas vivas?
Gostaria de saber: «comer como um abade» é uma expressão comparativa, uma locução ou uma expressão idiomática?
Muito obrigada!
A minha dúvida prende-se com os graus de parentescos, mais concretamente dos bisavôs.
Eu defendo que bisavôs paternos são as mães e os pais dos nossos avô e avó paternos. E que bisavôs maternos são as mães e o pais dos nossos avô e avó maternos.
Esta foi uma questão levantada numa aula, onde na generalidade os meus colegas defendiam que o pai da avó paterna era bisavô materno.
Gostaria se possível que me tirassem esta dúvida se possível, ou onde eu poderei encontrar essa explicação.
Obrigada.
Antes de mais, um bem-haja pelo vosso trabalho em prol do património linguístico.
Se possível, gostaria que me esclarecessem a razão pela qual, na expressão «de segunda a sexta», a preposição simples não sofre contracção com o determinante artigo definido feminino do singular, ao contrário da «de manhã à noite». Será que, na primeira expressão, porque a referência ao tempo é em abstracto, tem valor genérico, não sofre contracção, contrariamente à segunda expressão, que designa o tempo concreto, definido e específico? Ou, simplesmente, explica-se pelo uso? É uma questão de pragmática?
Grato.
Por vezes pedem-me para fazer traduções de inglês para português e recentemente deparei-me com este dilema.
Como é que se traduz a palavra inglesa foreword?
Na língua inglesa, o termo foreword é utilizado em vez de preface (prefácio) quando nao é o autor a escrever.
Portanto, foreword e preface não têm o mesmo significado na língua inglesa, i.e, preface é normalmente uma introdução escrita e assinada pelo autor, enquanto foreword é uma introdução escrita por outra pessoa.
Porém, em português, parece-me que não existe o correspondente a foreword, sendo sempre utilizado o termo prefácio, mesmo quando não é escrito pelo próprio autor.
Encontrei em livros antigos portugueses o termo carta-prefácio, que me pareceu melhor do que prefácio, quando escrito e assinado por outras pessoas sem ser o autor.
Queria então saber se haverá alguma norma quanto a isto e também quando se utiliza preâmbulo em vez de prefácio. Quanto ao prólogo, creio que será mais utilizado para novelas e obras de drama, etc., e pode haver também um epílogo no final da obra.
Obrigado pelo esclarecimento.
Qual a diferença entre ortografia e grafia?
Gostava de colher o melhor significado sobre a expressão «desertor de guerra de África».
Obrigado.
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