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Textos publicados pela autora

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A origem dos topónimos Alqueidão e Espinheiro (S. Salvador de Ílhavo)

Pergunta: A freguesia de S. Salvador de Ílhavo tem, entre outros, dois lugares chamados de Alqueidão e Espinheiro. Qual a possível origem desses nomes?Resposta: Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, não há consenso relativamente à origem do topónimo Alqueirão, muito frequente em Portugal e na Galiza – com a forma de Alqueidón (Corunha). David Lopes, na Revista Lusitana...

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O uso do advérbio algures

Pergunta: Utiliza-se frequentemente a palavra algures para identificar acontecimentos no tempo, como, por exemplo, em expressões do género “algures no ano passado”, “algures em Junho” ou “algures no Verão”. Todos os dicionários que consultei apontam para que a palavra algures apenas deva ser utilizada como referência a um determinado espaço. Já que existem outras palavras utilizadas indiscriminadamente no âmbito das duas dimensões, espaço e tempo, altura («a determinada...

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Sobre a flexão de emissor e recetor

Pergunta: Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida: as palavras emissor e recetor têm feminino? Poderei dizer: «Anne Frank é a emissora, e a sua amiga é a recetora»? Normalmente, utiliza-se emissora como «emissora de rádio»... Obrigada.Resposta: Tudo depende do contexto em que a palavra se insere. A palavra emissor – «do latim emissōre-, “o que envia, o que lança”» (Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado) –...

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A escrita de latinismos

Pergunta: Quando eu era estudante, ensinaram-me que não havia necessidade de utilizar aspas/itálico quando escrevia um latinismo. Atualmente, tenho procurado, mas não encontro qualquer regra a esse respeito. Gostaria, se possível, de ser elucidada.Resposta: De facto, não encontrámos nenhuma regra para o uso específico de latinismos em texto escrito, mas isso deve-se, decerto, ao facto de se enquadrar no âmbito dos estrangeirismos, sobre os quais se indica o uso de itálico (mais vulgarizado) ou de aspas, como se pode...

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Sobre rimas

Pergunta: Ouvi em uma música uma rima diferente. Para mim, não se trata de rima rica ou rara. Tenho chamado de rima sofisticada, pois rima uma palavra com a sonoridade de duas palavras unidas que estão em versos diferentes. A música se chama Drumemeis, de autoria de Zeca Baleiro. Precisa de ser ouvida para que se compreenda o que quero dizer. Tonho de Zefa endoidou, tomou um êxtase e ficou metido a besta, se ferrou, foi prò xadrez Aqui, êxtase rima com a sonoridade de «besta/ se». Como classificariam esta rima?...
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