Em declarações à agência de noticias Lusa, o embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa, Tito Mba Ada, deu a conhecer e que o Governo do seu país decretou a introdução oficial da língua portuguesa no sistema educativo, a começar no próximo ano letivo, com recurso a professores que receberam formação específica.
«Temos vindo a realizar iniciativas pontuais do ensino da língua portuguesa. No próximo ano letivo que começa em breve, o português será introduzido de forma oficial no sistema educativo oficial da Guiné Equatorial com recurso a professores que receberam formação específica para desempenhar esta função.»
De acordo com o embaixador equato-guineense em Lisboa e da missão junto da CPLP, outras medidas para a difusão da língua portuguesa foram adotadas nos meios de comunicação da Guiné Equatorial como é caso dos telejornais da televisão pública ou programas temáticos dedicados à difusão do português.
Recorde-se que esta era uma da segundas condições impostas para a adesão da Guiné Equatorial à CPLP, na cimeira realizada e Díli, em 2014 – estando ainda por concretizar a segunda, a abolição da pena de morte no regime do presidente Teodoro Obiang.
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N.E. — 11 anos decorridos da adesão, de pleno direito, da Guiné Equatorial à CPLP nenhuma das duas condições prévias foram cumpridas: nem a abolição da pena de morte no país, nem a língua portuguesa consta, sequer, da comunicação institucional do Governo de Malabo, cujo ensino é «muito residual»Cf. Sem Ano-Bom, a Guiné Equatorial não tem nenhum vínculo com a CPLP
Cf. Embaixador m Sixas da Costa diz que CPLP não funciona e que Brasil não se empenha na organização + Marcelo Rebelo de Sousa não quer Guiné Equatorial à frente da CPLP + CPLP. “A mancha na reputação existe desde que a Guiné Equatorial foi admitida. Sete anos depois, nada mudou” + Em dez anos, morreram dez utopias sobre a Guiné Equatorial + Esqueçam a CPLP e deixem o Camões em paz