Pelourinho Saber… sem deixar dúvidas Como do uso indevido do verbo saber, em certas declarações públicas, resultam em meras declarações de suspeições, de boatos e de pura intriga – nesta crónica do jornalista Wilton Fonseca, publicada no diário português i de 24 de dezembro de 2012. Saber é como ser, tem significado pleno. «Eu sou» ou «eu sei» não requerem complementos nem deixam lugar a dúvidas. Mas há figuras públicas e jornalistas que não querem que assim seja. Wilton Fonseca · 24 de dezembro de 2012 · 5K
Pelourinho // Estrangeirismos Porquê "Pós Match" e não «Pós-Jogo»? No final do jogo entre o Marítimo e o Sporting da Taça da Liga, ocorrido no dia 18 de dezembro de 2012, um dos comentadores da TVI dizia qualquer coisa como (cito de memória) «acompanhe o rescaldo do jogo já a seguir na TVI24». Ao ligar-me ao canal, referia o inserçor de caracteres da Zon: «Taça da Liga – Pós Match. Com especiais Pós Match, para acompanhar o tempo que sucede a entrada em campo das equipas os debates, a analise e os resumos»?! Paulo J. S. Barata · 21 de dezembro de 2012 · 4K
Pelourinho // Ortografia «Mantém» por «mantêm» – um erro comum que se vai mantendo… Vai-se mantendo e ocorre a espaços na comunicação social escrita a confusão entre mantém (3.ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo manter) e mantêm (3.ª pessoa do plural do mesmo tempo, modo e verbo). Numa notícia recente sobre as reformas dos funcionários públicos pode ler-se: «[…] mas os funcionários que peçam a reforma até ao final do ano mantém as regras actualmente em vigor (63,5 anos de idade e a antiga fórmula de cálculo)» (Público, 7 de dezembro de 2012, p. 28). Paulo J. S. Barata · 18 de dezembro de 2012 · 38K
Pelourinho // Regência Verbos maltratadíssimos Responder, acorrer, aconselhar e, principalmente, assistir — o «vencedor do festival de asneiras» aqui apontadas, neste texto crítico à volta do mau uso de regência verbais na televisão portuguesa. No jornal "i" de 17/12/2012. Wilton Fonseca · 17 de dezembro de 2012 · 6K
Pelourinho // Ortografia Xeque-mate ao cheque Num texto intitulado Para onde vais, Europa?, da autoria de José Rodrigues Branco, publicado na revista Share (dezembro de 2012, p. 24), pode ler-se: «Não será evidente que os países poderosos lucrarão em função da subserviência dos países que agora são colocados em cheque?» Paulo J. S. Barata · 4 de dezembro de 2012 · 3K
Pelourinho Brevidade e clareza «[…] escrever bem é saber cortar palavras, é saber reescrever textos, é ser breve. Ser contido nas palavras não implica ser simples ou superficial, mas antes saber utilizar as palavras certas e em poucas linhas transmitir a dimensão de um acontecimento.», como se aponta neste texto publicado no jornal i, do dia 26 de novembro de 2012, que a seguir se transcreve na íntegra, com os devidos agradecimentos ao autor e ao diário português. Wilton Fonseca · 26 de novembro de 2012 · 5K
Pelourinho // Revisão de texto Uma mandatária transformada em bastonária Nas Breves do Expresso de 24 de novembro de 2012 (Primeiro Caderno, p. 11) diz-se: «AUTÁRQUICAS — Isabel Magalhães, independente, ex-bastonária de Jorge Sampaio em Cascais e ex-vereadora da oposição (eleita nas listas do CDS) no mandato de José Luís Judas, vai candidatar-se a Cascais.» Paulo J. S. Barata · 26 de novembro de 2012 · 3K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Consecutivamente ≠ repetidamente «Falar repetidamente» de um determinado assunto nada tem que ver com «falar consecutivamente» sobre esse mesmo assunto como se aponta neste texto publicado no jornal i do dia 19 de novembro de 2012, que a seguir se transcreve na íntegra, com os devidos agradecimentos ao autor e ao díário português. Wilton Fonseca · 19 de novembro de 2012 · 5K
Pelourinho // Inadequação vocabular Um lagar posto a "produzir" azeitonas... Em matéria de língua portuguesa, basta estar atento e o insólito aparece mesmo nas situações mais inesperadas. Surge onde está a linguagem e esta está por todo lado. Um dia destes à mesa dei comigo a ler o contrarrótulo de uma garrafa de azeite Esporão. O texto rezava assim: Paulo J. S. Barata · 18 de novembro de 2012 · 4K
Pelourinho // Revisão de texto Uma revisão in(c)sipiente Um desastrado insipiente no lugar que devia ter sido corretamente escrito: incipiente. «Este é um daqueles erros detetáveis apenas pelo olho humano. Só não erra quem não escreve. Mas já se compreende pior que nem os copidesques de um jornal de referência – certamente não insipientes, e cujos conhecimento e experiência não serão, também, incipientes – o tenham evitado...» Paulo J. S. Barata · 13 de novembro de 2012 · 5K