Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

«Irrevogável», como regista qualquer dicionário, tem o mesmo sentido de «inabalável» ou «definitivo». Ou seja, o contrário do que aconteceu com o assim autoqualificado pedido de demissão do ministro português Paulo Portas. É o que se assinala nesta crónica da jornalista Rita Pimenta, no jornal "Público" de 7/07/2013.

 

Wilton Fonseca discorre acerca do verbo investir e das suas flutuações no discurso da imprensa escrita portuguesa.

O pensamento economicista que guia o nosso quotidiano provoca curiosas transformações na maneira como lidamos com determinadas palavras ou expressões. O verbo investir e as palavras a ele associadas (investida, investidura e investimento, entre outras) podem constituir um bom corpus de reflexão, que me foi sugerido por um estranho título ...

Lendo o que se escreve na comunicação social portuguesa, Paulo J. S. Barata dá com outro erro recorrente, o da troca de houve por ouve.

É realmente inaceitável como num jornal de referência como o Expresso (n.º 2119, de 8 de junho de 2013, "Caderno Principal", p. 6) se deixa passar uma destas!

Outro equívoco frequente assinalado por Paulo J. S. Barata.

«Querer não é poder. Quem pôde quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há de poder, porque se perde em querer.»
Fernando Pessoa

Um apontamento de Paulo J. S. Barata sobre mais um caso caricato de troca de palavras.

O Expresso (n.º 2119, de 8 de junho de 2013, Atual, p. 7) traz um extenso texto sobre a descoberta de uma versão inédita do primeiro poema publicado de Luís de Camões que ficou conhecido como "Aquele último exemplo".

Os resumos dos filmes e outros programas dos canais por cabo portugueses teimam num velho erro, assinala Paulo J. S. Barata.

Temerário e temeroso não significam o mesmo, ao contrário do que se ouve em Portugal, em certos canais de televisão – recorda Paulo J. S. Barata.

Com um curto intervalo de dias, ouvi na SIC Notícias um reputado jornalista referir, sobre a posição do Presidente da República acerca das últimas medidas de austeridade em Portugal, alegadamente indiciadora de um alinhamento com o Governo, qualquer coisa com...

Acordo
À volta do plural das palavras paroxítonas (ou graves) com o "o" fechado

Uma reflexão do autor, em crónica publicada no jornal "i", a propósito o plural  de acordo e das palavras paroxítonas (ou graves) com "o" fechado. 

A confusão entre e à um erro que ameaça eternizar. Paulo J. S. Barata dá mais um exemplo colhido na comunicação social portuguesa.

Na sua habitual coluna semanal, numa crónica intitulada "Choque e Pavor", Daniel Oliveira escreve:

Uma reflexão a propósito dos "trambolhões" do jornalismo em Portugal.

Grandes, sucessivos trambolhões, são o que se vê. Os jornalistas "políticos" perdem-se nas iniciativas partidárias e não oferecem ao público uma leitura segura da segura coroação; os jornalistas "económicos", por seu turno, saltitam atrás da troika, entrevistam banqueiros e espanta-os que ninguém tenha tido a ideia de examinar os relatórios e as contas das empresas públicas, onde com toda a certeza os estrag...