«Creio que o País ficará melhor protegido no sentido de poder melhor fazer face às suas necessidades de financiamento se tiver uma rede de segurança»
Teixeira dos Santos, RTP 1, Bom Dia, Portugal, 9 de março de 2014
«Creio que o País ficará melhor protegido no sentido de poder melhor fazer face às suas necessidades de financiamento se tiver uma rede de segurança»
Teixeira dos Santos, RTP 1, Bom Dia, Portugal, 9 de março de 2014
«[…] decidi analisar de forma rigorosa, aprofundada, e por escrito, essa fase da vida portuguesa, para explicá-la aos portugueses, porque falar oralmente, qualquer um pode fazer, mesmo não sabendo nada das questões, mas escrever, assinar por baixo, e publicar, só pode fazer quem estuda bem os problemas».
SIC Notícias, 10 de março de 2014
Um caso de redundância escusada à volta de um anglicismo há muito entrado na linguagem corrente em Angola e em muitos outros países de língua oficial portuguesa. Crónica do autor, publicada no semanário "Nova Gazeta", de 3/04/2014.
«E porque é que o diagnóstico é, tantas vezes, feito num estado já avançado? Infelizmente porque a doença quando dá sintomas é num estadio já bastante avançado. Habitualmente em estadios já metastáticos [...]».
Entrevista à oncologista Ana Castro sobre as neoplasias do pâncreas, SIC Notícias, Edição da Manhã, 26 de março de 2014, 9h32
«Acho bastante negativo (...) que alguns partidos da oposição (...) entreteram-se já a cavalgar essas notícias hoje saídas [sobre a intenção do Governo em tornar definitivos os cortes nas reformas, públicas e privadas, em Portugal].»
[Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Maques Guedes, Jornal da Tarde, RTP 1, de 27/03/2014.]
Mais negativo, ainda, é o erro ministerial... a dobrar.
A escrita descuidada nos espaços de conversa informal das redes sociais, como o Facebook, abordada nesta crónica do jornalista e professor Edno Pimentel, na edição do semanário angolano "Nova Gazeta" de 27 de março de 2014.
«[…] agora chegou a hora de o enfrentarmos de frente […]»
Bom dia, Portugal, RTP 1, 13 de março de 2014, 8h53
Não me recordo de já ter lido ou ouvido tal expressão, mas sei que é mais um pleonasmo vicioso. Enfrentar é sempre «atacar de frente», «encarar», «defrontar», «estar ou colocar(-se) defronte a». Aquele «de frente» é, pois, uma demasia criticável, um excesso condenável, a juntar a muitos outros de que já aqui demos conta.
«Os muitos problemas de um homem perturbado têem origem na relação conflituosa com o pai.»
Confrontação (1998), MOV, 15 de março de 2014, 15h35
«A DFB [Federação de Futebol da Alemanha] fez saber que o médico responsável pelo controlo admitiu o erro do adjunto e pediu despensa das funções que desempenhava».
O Jogo, 28 de fevereiro de 2014, p. 36.
«Letras assentes no mau português (…) repetidas até à exaustão e rimas em que o “amor” pede sempre “dor”». Texto publicado no semanário “Nova Gazeta” de 27/02/2014 sobre o «mau-gosto [que] impera na música angolana» que passa na rádio e na televisão do país – hoje nos antípodas da qualidade dos poetas e autores cantados em tempos mais recuados, e difíceis.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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