O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
As palavras têm história
A propósito do livro "Assim Nasceu uma Língua", de Fernando Venâncio

Assim Nasceu uma Língua, o recém-pubLicado livro do professor universitário português Fernando Venâncio, abordado neste texto do jornalista José Mário Silva – a seguir transcrito na íntegra, com a devida vénia, da  revista do semanário Expresso, do dia 11 de janeiro de 2020. 

Sexta-feira negra santa
Lição de filosofia da linguagem de uma operação de marketing

O (não) aportuguesamento do termo Black  Friday nesta  crónica*  do humorista Ricardo Araújo Pereira.

* in revista revista Visão, de  6 de dezembro de 2019

 Algumas curiosidades da palavra <i>saudade</i>
Da origem ao alargamento dos significados

Qual é a sua origem? É exclusiva da língua portuguesa? Neste artigo da National Geographic apresentam-se algumas curiosidades sobre a palavra saudade.

Três pequenas notas sobre <i>charro</i>, <i>insumo</i> e <i>sótão</i>
Casos de etimologia caprichosa

Cada palavra tem a sua própria história, entre as particularidades formais e semântico-referenciais das origens e o enquadramento mais ou menos regular na língua de que fazem parte. Em texto publicado em 27 de dezembro de 2019 no blogue Travessa do Fala-Só , o tradutor Vítor Lindegaard  propõe três etimologias: a de charro, talvez um empréstimo proveniente da Índia; a de insumo, outro empréstimo de origem castelhana difundido por via brasileira; e a de sótão, cujo significado em português contraria o de palavras estrangeiras com a mesma etimologia (cognatos) – sótano (castelhano) e sottano (italiano).

O til de Fernãdo Venãcio
A propósito de um livro sobre a génese do português

Depois de, em 2014, se terem comemorado os 800 anos de um dos primeiros documentos em português – o testamento de Afonso II –, o tema das origens da língua portuguesa regressa à atualidade graças à publicação de Assim Nasceu uma Língua, obra da autoria do linguista, crítico literário, tradutor e escritor Fernando Venâncio, que o publicou em outubro de 2019, com a chancela da editora Guerra e Paz. A propósito do lançamento deste livro, inovador e polémico, transcreve-se com a devida vénia a crónica que o historiador e político português Rui Tavares assinou no jornal Público em 23/12/2019.

A covid-19 na língua  (K)
ka—ku

Katalin Karikó; Kawasaki;  kineret:  kit covidkit de diagnóstico; kit de intubação; kit do adepto; kit de teste rápido; ou kit do adepto.

Opções que arrasam
O uso belicoso e populista do verbo arrasar

Os usos do verbo arrasar, com significados que vão desde "destruir fisicamente" até a "destruir moralmente", passando por "destacar-se", parece estar definitivamente na moda para dizer quase tudo, de forma sensacionalista, como recorda Carla Marques neste apontamento. 

Advento
Sobre um comentário teológico à preparação do Natal

Comentando a reflexão o teólogo protestante Karl Barth (1886-1968) dedicou ao Evangelho de São Lucas, o poeta português Pedro Mexia declara: «[N]unca deixei de me sentir intrigado pelo Advento, tempo que, no calendário litúrgico, corresponde à preparação do Natal mas que também introduz uma humanização do divino». À volta do significado teológico do Advento, isto é, do período de quatro semanas antes do Natal, transcreve-se um  texto deste autor português, que o assinou em 14 de dezembro de 2019 no suplemento Revista do semanário Expresso.

Na imagem, Anunciação (1936), de Jorge Barradas (Lisboa, 1894–idem, 1971), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa). Fonte: MatrizNet.

Mensagens de boas-festas em estimado português
Os erros que não queremos cometer

A época festiva do Natal e a passagem para o novo ano motivam mensagens com votos de felicidades. Porém, também nestes pequenos textos há que estimar o português, como recorda  a professora Carla Marques

«Tipo, ok. Tipo, não. Tipo, eu sei.»
Expressão usada sobretudo pelos mais jovens
Por Lusa

Expressões como «estou tipo atrasado» ou «vou para as aulas tipo à tarde», onde figura a palavra tipo, caracterizam, em Portugal e não só, o atual discurso juvenil e já têm registo escrito, pelo menos num dicionário e num álbum de banda desenhada. Tratar-se-á de uma moda sem consequências ou de um uso que veio para ficar? E para que tendências da língua apontam as ocorrências deste bordão linguístico? Este é o tema de um trabalho da agência Lusa datado de 30 de novembro de 2019 que aqui se transcreve com a devida vénia (texto disponível para subscritores do sítio eletrónico da Lusa; também disponível no Jornal de Notícias, donde se retiraram o título e os subtítulos).