A época festiva do Natal e a passagem para o novo ano motivam mensagens com votos de felicidades. Porém, também nestes pequenos textos há que estimar o português, como recorda a professora Carla Marques.
A época festiva do Natal e a passagem para o novo ano motivam mensagens com votos de felicidades. Porém, também nestes pequenos textos há que estimar o português, como recorda a professora Carla Marques.
Expressões como «estou tipo atrasado» ou «vou para as aulas tipo à tarde», onde figura a palavra tipo, caracterizam, em Portugal e não só, o atual discurso juvenil e já têm registo escrito, pelo menos num dicionário e num álbum de banda desenhada. Tratar-se-á de uma moda sem consequências ou de um uso que veio para ficar? E para que tendências da língua apontam as ocorrências deste bordão linguístico? Este é o tema de um trabalho da agência Lusa datado de 30 de novembro de 2019 que aqui se transcreve com a devida vénia (texto disponível para subscritores do sítio eletrónico da Lusa; também disponível no Jornal de Notícias, donde se retiraram o título e os subtítulos).
Artigo disponível no portal educativo MultiRio, da autoria da jornalista brasileira Fernanda Fernandes, que fala acerca da influência de línguas africanas no português falado do Brasil com base em estudos que comprovam a força e a profundidade desse contacto.
Os modismos são típicos da forma de falar dos jovens e, por vezes, dificultam a comunicação com os adultos. Uma reflexão bem-humorada por Carla Marques.
O hífen coloca muitos problemas na escrita. Ou porque está a mais ou porque está a menos. Carla Marques recorda algumas regras de uso do hífen que poderão contribuir para uma ortografia mais rigorosa.
A propósito de mais um dia de grandes descontos no comércio e a corrida ao mais desbragado consumismo desse «expoente máximo e negativo de uma sociedade capitalista», como chamou o ministro do Ambiente e Ação Climática português João Matos Fernandes, cabe lembrar a razão do termo Black Friday. E, já agora, se estamos num país de língua portuguesa, porque não chamar-lhe «Sexta-Feira Negra»?
O adjetivo brutal evoluiu dos sentidos negativos e disfóricos para o seu contrário. Em contextos informais, pode funcionar como uma avaliação extremamente positiva, como recorda Carla Marques.
Para lá das questões de norma linguística, nem sempre tratada com o cuidado devido, os programas de televisão podem também deixar escapar muitas formas que, afinal, são também parte da história da língua. Um texto que assinala duas formas de uso popular – "moio", em vez da forma correta moo (de moer), e xerém/xarém – um tanto disfarçadas no meio da excitação de um concurso televisivo com grande audiência.
Regressando ao tema da vírgula, Carla Marques apresenta um conjunto de situações em que a vírgula deve ser usada.
Numa aproximação improvável, André de Lima realça a semelhança na atitude perante o valor do adjetivo patente na escrita de Nelson Rodrigues (escritor e jornalista brasileiro) e de Jorge Luís Borges (escritor e poeta argentino).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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