O nosso idioma Um escritor visita a língua portuguesa «Aquilo que torna as línguas misteriosamente complementares, como se, juntas, formassem a manta de retalhos que cobre toda a experiência da humanidade, aquilo que mais as distingue são as referências que cada língua comporta.», afirma o jovem escritor José Luís Peixoto, definindo-as como marcas [definições] da nossa história, como espaço de pertença dos que a têm como... José Luís Peixoto · 11 de junho de 2012 · 5K
O nosso idioma // Ensino Cada vez mais distante a promoção do Português no mundo «Ilegal, inconstitucional e displicente» é como considera o deputado do Partido Socialista a decisão do Governo português sobre a obrigatoriedade de uma propina de 120 euros para a frequência dos cursos de português no estrangeiro. Artigo saído no jornal ”Público” de 5 de junho de 2012. Paulo Pisco · 6 de junho de 2012 · 3K
O nosso idioma // Interpretação dos provérbios «Tantas vezes vai o cântaro à fonte...» + «Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?» II Ainda à volta do significado dos provérbios «Tantas vezes vai o cântaro à fonte...» e «Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?», deixamos aqui uma reflexão de Maria Regina Rocha, que fica como complemento de uma anterior resposta. A compreensão plena dos provérbios exige dois passos: em primeiro lugar, o esclarecimento do seu significado literal e, depois, a sua interpretação, isto é, a compreensão do que se pretende dizer com essa sentença ou esse dito. Maria Regina Rocha · 23 de maio de 2012 · 25K
O nosso idioma Memorial do Convento, O Livro da nova língua portuguesa «Inicialmente, podemos olhar Memorial do Convento como um exercício retórico, como uma narrativa histórica, com personagens magníficas, ou não, mas à medida que o tempo passa por mim, vejo esse livro como O Livro, não só de <a style="font-style: italic;" href="http://josesaramago.blogs.sapo.pt/240431.html" targe... Paulo José Miranda · 8 de maio de 2012 · 6K
O nosso idioma // Pontuação Uma possibilidade estilística do código literário A repetição de dois sinais de dois pontos na mesma frase é ou tem sido possível, pelo menos, em textos literários, embora se trate de um uso muito marginal que a maioria dos prontuários, das gramáticas de referência ou dos guias gramaticais não chega a mencionar1. Há, no entanto, algumas pistas históricas que permitem um juízo normativo mais consistente. Carlos Rocha · 2 de maio de 2012 · 16K
O nosso idioma // Pontuação Ao arrepio da norma Na frase «Estava precioso: tinha fígado e tinha moela: o seu perfume enternecia: três vezes fervorosamente, ataquei aquele caldo.», o uso dos dois pontos não segue a norma. A obra A Cidade e as Serras foi publicada em 1901, um ano após a morte de Eça de Queirós, que faleceu antes de ter conseguido fazer a revisão total das provas desta obra. Assim, embora na primeira edição a pontuação da frase seja a que é acima transcrita, há edições em que a frase apresenta a seguinte pontuação: Maria Regina Rocha · 2 de maio de 2012 · 6K
O nosso idioma // literatura Questão de Pontuação Todo mundo aceita que ao homem cabe pontuar a própria vida: que viva em ponto de exclamação (dizem: tem alma dionisíaca); viva em ponto de interrogação (foi filosofia, ora é poesia); viva equilibrando-se entre vírgulas e sem pontuação (na política): o homem só não aceita do homem que use a só pontuação fatal: que use, na frase que ele vive o inevitável ponto final. João Cabral de Melo Neto · 19 de abril de 2012 · 8K
O nosso idioma A Defesa da Língua ou a Língua como Defesa «A língua é um bem simbólico e parte do património imaterial de um povo certo de que a noção de bem se desdobra em dois sentidos: um sentido jurídico-económico, que sublinha o princípio da riqueza ou do ativo a preservar e a valorizar; um sentido ético-axiológico, que acentua no bem a sua condição de fator de enriquecimento humano, comunitário e identitário (de certa forma e em resumo: fator de felicidade)», defende o professor Carlos Reis na comunicação apresentada no Congresso Nacional de Segurança e Defesa (Lisboa, junho de 2010). Carlos Reis · 13 de abril de 2012 · 11K
O nosso idioma // Neologismos Golpaça vs. golpada Marcelo Rebelo de Sousa, no seu habitual espaço dominical de comentário na TVI, acusou o líder do PS de ter feito uma ... Paulo J. S. Barata · 9 de abril de 2012 · 5K
O nosso idioma «Reunir-se com...» Ainda sobre o que se vai ouvindo e lendo, vale a pena voltarmos à conjugação do verbo reunir, na forma pronominal ou não, e com complemento introduzido pela preposição com. Vejamos este caso concreto: «A administração reuniu-se com os funcionários» ou «reuniu com os funcionários»? A construção correta é «reuniu-se com os funcionários». Maria Regina Rocha · 1 de abril de 2012 · 13K