O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
<i>Guerra</i>, uma palavra germânica
As origens de um campo lexical em português

O campo lexical da guerra reúne em português palavras de duas origens: o nome mais corrente é guerra, de origem germânica; mas, ao lado de derivados como guerrear e guerreiro, contam-se vocábulos de origem latina como bélico e rebelde. Um texto de João Nogueira da Costa, que este publicou originalmente na sua página de Facebook, em 3 de maio de 2018.

Ilhas
O significado de «ilha» no léxico comum e em topónimos de origem latina, grega e árabe

Um apontamento do professor João Nogueira da Costa sobre palavras e elementos de palavra que significam «ilha» em nomes comuns e em topónimos. Do latim ao árabe, passando pelo grego e pelo cognato francês de ilhaîle –, este texto, publicado originalmente em 22/06/2019 na página de Facebook do autor, revela a diversidade histórico-linguística de alguns nomes geográficos em português.

Na imagem, mapa intitulado "Como dizer 'ilha' na Europa" (fonte: Reddit). 

A etimologia de <i>imbecil</i>
A propósito de alternância vocálica (apofonia)

Porque será que o antónimo de fácil não é "difácil (nem "desfácil") mas, sim, difícil? O professor João Nogueira da Costa, enumerando primeiro alguns pares vocabulares que exibem fenómenos de alternância vocálica muito antigos (ano/biénio, apto/inepto, arte/inerte), revela depois uma etimologia, para muitos, talvez inesperada, a de imbecil. Um texto que o autor publicou na sua página de Facebook e que aqui se transcreve.

Palavras com e sem sal....
De salada a insonso, as palavras da família de sal

A sal ligamos o verbo salgar, mas talvez menos óbvia seja a relação de outras palavras com esse nome – de salada, por exemplo, a insosso, como revela a lista elaborada pelo professor João Nogueira da Costa para a sua página de Facebook e agora aqui transcrita.

Na ilustração, uma imagem do magazine televisivo Cuidado com a Língua!

 

A origem da palavra <i>isolamento</i>
Uma bela e deliciosa palavra antiga

A acelerada propagação do COVID-19 à escala planetária levou a medidas drásticas para o recolhimento das populações nas sua casa. É o caso de Portugal,  «país fora, pais e irmãos vêem-se fechados em casa por tempo indeterminado» — como escreve nesta crónica * o professor universitário Marco Neves, lembrando a origem da palavra isolamento.

texto transcrito, com a devida vénia do blogue do autor, Certas Palavras, com a data de 15/03/2020. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Dez bolos e doces com nome francês
Galicismos de pastelaria

Um lista de dez nomes de especialidades da pastelaria de origem francesa. Um texto de João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook.

 

Cinco frutos com nomes geográficos
As origens toponímicas de alguns nomes comuns

Pêssego, tangerina, romã, melancia e maçã são nomes de frutos. Mas quem se dedique à história destas palavras será surpreendido pela sua etimologia, relacionada com a toponímia da Antiguidade e da Idade Média, como bem evidencia o professor João Nogueira da Costa neste apontamento, transcrito, com a devida vénia, da sua  página de Facebook.

 Algumas curiosidades da palavra <i>saudade</i>
Da origem ao alargamento dos significados

Qual é a sua origem? É exclusiva da língua portuguesa? Neste artigo da National Geographic apresentam-se algumas curiosidades sobre a palavra saudade.

De migas e sopa
História(s) da comida contada(s) por duas palavras

A palavra miga tem uma história antiga, que remonta ao latim, mas aquilo que denomina – um pedacinho de pão – é também velha presença na alimentação quotidiana, trazendo ecos do mundo rural. E quem fala de migas fala de sopas, como mostra o tradutor português Vítor Santos Lindgaard no apontamento que a seguir se transcreve, publicado no blogue do autor, Travessa do Fala-Só, em 2 de setembro de 2019.

Nove expressões populares <br> que nasceram no Brasil escravocrata
Ecos da história na língua em uso

«A dar com pau», «bucho cheio»,«disputar a nega», «nas coxas»«meia tigela» ou «para inglês ver» fazem parte, há muito, da linguagem popular de qualquer falante do português. Poucos saberão, no entanto, que elas chegaram até nós de um ignominioso e bem longo período da história do Brasil: a escravidão. 

[texto transcrito do portal brasileiro Vermelho, com a data de 4 de julho de 2019.]