Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ainda a querela à volta da suspensão do Acordo Ortográfico, no Centro Cultural de Belém, neste artigo de um dos membros do Governo português que legislou a entrada em vigor da nova grafia nos organismos oficiais do país. Artigo publicado no semanário Expresso de 25/02/2012.

 

 

«Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.» Artigo publicado pelo autor na revista Atual do semanário Expresso de 18/02/2012, dedicado «a Vasco Graça Moura e a todos os opositores do Acordo Ortográfico».

 

A propósito de uma resposta sobre «Análise de "Veja(m)-se) as seguintes", a consulente Ludmilla Gagnor Galvão manifesta a sua estranheza e apresenta a sua opinião, dizendo:

Na consulta a Sandra Duarte Tavares, em 14/02/2012, sob o título Análise de «Veja(m)-se as seguintes...», estranhei a resposta. No Brasil só admitimos o plural, considerando que se trata de voz passiva analítica, em que o sujeito é «as seguintes», e a partícula se é pronome apassivador.

Por Virgílio Dias

Texto do autor, discordanado da respostas Análise de «Veja(m)-se as seguintes e Ainda «Vejam-se as seguintes», de Sandra Duarte Tavares.

 

 

Resposta do autor aos artigos «O Acordo 20 anos depois», de Henrique Monteiro, «Acordo Ortográfico», de José António Saraiva», e «Não é aceitável dar-se ordem para desrespeitar o Acordo Ortográfico», de Pedro Santana Lopes.

 

Um excerto retirado de Arte de Ser Português, do poeta e filósofo do Saudosismo Teixeira do Pascoaes, sobre as particularidades criadoras do génio da língua portuguesa.

«Portugal tem 10 milhões de habitantes – mas o Brasil tem 200 milhões. Só por arrogância ou por capricho se pode defender que devemos ficar ad aeternum agarrados às nossas regras. O nosso papel deverá, mesmo, ser o oposto: levar os países que ainda não adoptaram o Acordo, como Angola, a fazê-lo rapidamente.» Artigo publicado pelo diretor do semanário Sol, na sua coluna A sério.

 

«Escreve-se sem alma nem raízes, longe da coisa salamim e enrolados em vazios como "implementação" e "modus operandi" […] — mas sufoca-se com o "p" mudo perdido.» Crónica do autor na sua coluna diária, Um Ponto É Tudo, do Diário de Notícias de 20/02/2012.

 

Crónica publicada no Diário de Notícias de 17/02/2012, na coluna diária do autor Um Ponto É Tudo.

Por José Gil

«Além de ser afectiva, a ortografia marca um espaço virtual de pensamento. Com o AO teremos limites e contornos mais visíveis que serão muros de uma prisão», refere o autor, em artigo publicado na revista Visão (17/02/2012).