Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Artigo do governante português que negociou o Acordo Ortográfico e o subscreveu, no dia 16 de dezembro de 1990. Publicado no semanário Sol de 10/02/2012.

 

Há erros que acontecem a todos. Há erros que acontecem aos melhores. Mas num jornal  que se reclama ser de referência como o Diário de Notícias há erros que não devem, não podem, acontecer.

Na edição de 9 de fevereiro (p. 36), numa notícia relativa ao jogo da Taça de Portugal entre o Nacional da Madeira e o Sporting, escreve-se:

«É que falência técnica, poderia juntar-se a falência desportiva, pois o campeonato há muito que deixou de ser um objetivo […].»

Dois casos assinalados pelo autor: a notícia que trocou «320 diamantes incrustados» por «320 diamantes encrostados» e a suspensão do Acordo Ortográfico no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Artigo publicado originalmente no jornal i de 10/02/2012.

 

Escreveu o “Correio da Manhã” que o Palácio de Saint James divulgou a lista dos presentes de casamento recebidos por William e Kate e que entre os «mais bizarros» havia um saco-cama, uns binóculos e um alfinete com 302 diamantes “encrostados”. (...)

«Cumpre [o Acordo Ortográfico, em Portugal] quem quer. Nenhuma editora, nenhum jornal e nenhum particular é obrigado a segui-lo. Nem este Acordo, nem as sucessivas reformas ortográficas do século XX que, nas últimas décadas, aceitámos como se fossem uma dádiva da natureza. Apenas se espera que quem é nomeado pelo Estado não obrigue as instituições que dirige por via dessa nomeação a não cumprir os acordos internacionais que o Estado assi...

Artigo o publicado no jornal “Público”  de 10/02/2012, em resposta à crónica «A voz das consoantes sem voz», assinada pelo eurodeputado Rui Tavares, disponível também na recolha de textos aqui incluídos sobre a polémica à volta do Acordo Ortográfico de 1990.

 

«[É difícil de ler quem escreve segundo o Acordo Ortográfico] e quem não segue? Claro que não. Habituemo-nos então às duplas grafias.Concordemos em discordar», escreve Miguel Esteves Cardoso na sua crónica publicada no diário português “Público”.

 

 

Palavras para uma cidade

Num tom leve, em jeito de história, José Saramago evoca as palavras primeiras que deram nome a Lisboa, conduzindo-nos ao passado longínquo anterior à chegada dos Romanos até ao topónimo por que é reconhecida nos nossos dias. 

 

Na sequência da suspensão do Acordo Ortográfico no CCB, o seu presidente assina este artigo  no Diário de Notícias de 8 de fevereiro de 2012.

Num esgar de arrogância despeitada, o Prof. João Malaca Casteleiro diz ao Expresso de sábado [4/02], sobre a minha tomada de posição contra o Acordo Ortográfico: "É um autêntico disparate e uma atitude mesquinha, revelando espírito de vingança. Quem vai pagar estes custos?".

«Cerca de 146 detidos! A coisa é grave. Além deles, há 52 pessoas feridas! Portanto, os detidos não são pessoas», comenta o antigo diretor da agência de notícias Lusa, na coluna que assina às sextas-feiras no diário português i, sobre o mau uso da língua nos media portugueses.

 

Crónica do autor, na sua coluna no jornal "Público" de 6/02/2012, a propósito do cancelamento do Acordo Ortográfico no Centro Cultural de Belém em Lisboa, ordenado pelo seu novo presidente, Vasco Graça Moura.