Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
A diferença entre <i>assassínio</i>/<i>assassinato</i> e <i> homicídio</i>

Acusado de ter matado a sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013, o atleta sul-africano Oscar Pistorius foi condenado a uma pena de prisão de cinco anos. A sentença da juíza Thokozile Masipa foi noticiada com terminologia deferente: 

1) «Oscar Pistorius (…)  condenado (…) pelo assassínio/assassinato da sua namorada…(…)»;

2) «Oscar Pistorius foi declarado culpado do homicídio involuntário da sua namorada…(…)».

Jiadistas, e não “jihadistas” – recomendou-se no Ciberdúvidas, por diversas ocasiões e a pretexto da atualidade internacional, dominada nos meios de comunicação social pelas execuções do denominado Exército Islâmico, no Iraque e na Síria.

Porquê <i>jiadista</i>, e não

Versão integral da carta enviada ao semanário Expresso, que a publicou (com cortes de vários extratos) na edição de 25 de outubro de 2014 – em resposta ao que escrevera uma semana antes a colunista Ana Cristina Leonardo, no caderno Atual, sobre o Ciberdúvidas e o que aqui se recomendava quanto à grafia “jihadista"/jiadista. Acrescentou-se, no fim, uma nota a este esclarecimento.

 

 

<i>E pur si muove!</i>

«Burocratas lexicológicos» são os que advogam o correto aportuguesamento para a palavra jiadista, em vez da forma anglicizada "jihadista" – sustenta a autora, nesta crónica publicada no caderno "Atual" do semanário "Expresso" de 18/10/2014, visando asperamente o Ciberdúvidas.

[Cf. O contraponto desta polémica em: Porquê jiadista, e não "jihadista".]

 

 

E se existisse o verbo <i>striptear</i> (ou <i>stripitizar</i>)1?

A propósito da recusa do primeiro-ministro português em «fazer "striptease" das [suas] contas bancárias», nesta crónica publicada em 16/10/2014 no jornal i,  o autor considera ironicamente que a vida política posta assim a nu justifica o aparecimento de uma nova classe de verbos: os «defetivos políticos».

 

 

Como (não) caber numa carteira

Maus tratos do verbo caber numa sala de aula em Luanda, nesta crónica do autor, nesta sua crónica publicada no semanário angolano "Nova Gazeta", de 9 de outubro de 2014.

 

 

À semelhança do que aconteceu na que me viu crescer, uma chuva de críticas e de reclamações por escrever sobre coisas reais nas aulas do ‘Professor Ferrão’, nas turmas por onde passo, os alunos, às vezes, revêem-se nos temas que abordamos neste espaço.

O anómalo

Desde a reforma ortográfica de 1911 que deixou de haver palavras com o "h" entre vogais. Por isso, passou a escrever-se (em vez de ahi), coerente (em vez de coherente), exortar (em vez de exhortar), inibir (em vez deinhibir), proibir (em vez de prohibir), sair (em vez de sahir) – ...

Um bom censo (espera-se) com bom senso

O recenseamento da população angolana pela primeira vez desde a independência do país, em 1975 como pano de fundo desta crónica do autor, a propósito do que pode resultar a troca de duas palavras idênticas apenas na sua homofonia.

A barafunda<br> entre <i>islamitas</i> e <i>islamistas</i>

Apesar de palavra controversa (ver Ainda o termo "islamista" vs. Islami(s)tas? + Textos Relacionados), a verdade é que islamista se tem imposto por permitir fazer mais facilmente a destrinça entre um muçulmano e aquele que «utiiza o islão como arma política». Ou seja: a diferença não é linguística, mas política – como observa o jornalista Wilton Fonseca em mais uma crónica publicada no jornal i.

Traído pela voz

 A propósito da execução de reféns ocidentais pelo Estado Islâmico, Wilton Fonseca dedica uma crónica (publicada no dia 2 de outubro de 2014 no jornal i), ao papel decisivo que a linguística aplicada e, designadamente, a linguística forense têm hoje na investigação de questões criminais.