Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Assim (não) se vê a influência da língua portuguesa

«Se a influência de uma língua se avalia pelo nível de ligação com outras línguas», então muito poucas línguas deveriam estar acima da língua portuguesa, desde logo pela sua geográfica difusão», escreve o autor neste artigo transcrito do jornal "Público" do dia  29 de dezembro de 2014, contestando dados referidos  anteriormente no mesmo jornal.

 

 

Como tornar a língua portuguesa mais influente no mundo

«O português é um gigante global no mundo das línguas graças ao Brasil, mas a sua influência cultural e preparação tecnológica estão muito abaixo do seu peso demográfico. Estudos científicos recentes explicam como resolver este paradoxo.»

[in semanário "Expresso" de 2 de janeiro de 2015]

 

 

As minhas ‘boas-festas’ (?)

Boas festas, sem hífen, quando se deseja a alguém umas festas felizes; e boas-festas, com hífen, quando se trata da saudação que se usa no Natal e no Ano Novo. Mas, em Angola, dar ou receber as boas-festas, com hífen, arrisca a ser-se mal interpretado...

[crónica do autor, publicada no semanário luandense "Nova Gazeta" de 8 de janeiro de 2015.]

 

 

25 palavras que marcaram 2014

A escolha é da revista "Visão", que publicou no penúltimo dia do ano corrente, o significado das palavras que marcaram o léxico político português – nelas incluídas 10 novos vocábulos, como é o caso do verbo "fantasmar".

 

 

 

 

 

 

Preventiva

Uma espécie de nova vacina? Não: é nome de prisão e está associada à expressão "medidas de coação". Para o juiz Carlos Alexandre, e no que se refere a Sócrates, é remédio santo.

Oi

Xurdir

"Xurdir" esteve entre as dez candidatas a Palavra do Ano 2014, o passatempo da iniciativa da Porto Editora. O significado deste tão pouco conhecido verbo intransitivo, um regionalismo transmontano com equivalência no galego «lutar pela vida», ou, em linguagem mais coloquial, «fazer pela vida» –, e como ele ganhou a notoriedade atual, no texto que a seguir se transcreve do jornal "Público" de 02/12/2014, com a devida vénia à autora.

 

 

Um livro de linguística, com pertinência social e cultural
Língua Portuguesa: Teoria, Aplicação e Investigação de Maria Helena Mira Mateus

Estruturado em quatro partes ("Língua e Cultura", "Reflexões sobre o ensino da língua", "Dos Gramáticos e das Gramáticas" e "Teoria e aplicações da fonologia"), trata-se de uma obra que vai além da sua importância e atualidade temática – assinala o autor neste texto que serviu de apresentação do livro A Língua Portuguesa: Teoria, Aplicação e Investigação, de Maria Helena Mira Mateus, ocorrido no dia do seu lançamento, a 11 de novembro de 2014, nas instalações do Instituto Camões, em Lisboa. 

«Antes que não te esqueças...»

A locução conjuncional temporal antes que usada erradamente com o verbo na negativa tem o efeito exatamente contrário do pretendido – como se aponta nesta crónica do autor à volta de usos do português em Angola, em época de prendas de Natal.

 

 

Aparentemente, Marcelo

Apontamento que o escritor, ensaísta e linguista português Fernando Venâncio publicou na sua página do Facebook, em 14/12/2014, sobre o uso incorreto de aparentemente à francesa ou à inglesa, ou seja, como decalque semântico dos advérbios modalizadores apparemment e apparently.

 

Marcelo Rebelo de Sousa  [no seu comentário político, na TVI] conseguiu não chegar aos 20 empregos de «aparentemente», mas andou lá perto.

Prosódia ≠ ortoépia

Vendo-se uma qualquer telenovela brasileira, do lado de cá do Atlântico, sente-se logo a diferença na fala dos atores: a) a abertura das vogais átonas pretónicas (màrido, pàrece); b) a pronúncia do e final dos...

Por uma campanha de alfabetização de economistas,  <br>gestores e deputados
O jargão profissional, espécie de língua estrangeira

A propósito da audição, na comissão de inquérito do parlamento português, dos três principais envolvidos no caso do Banco Espírito Santo (caso BES) – Ricardo Salgado, José Maria Ricciardi e Pedro Queiroz Pereira –, o comentador Daniel Oliveira critica o jargão opaco e anglicizado de economistas, gestores e deputados numa discussão que, sendo pública, deveria tornar-se linguisticamente transparente e acessível ao comum dos cidadãos. E, já agora, imune a imprecisões muito comuns no meio quando se trocam os biliões pelos mil milhões...

[Texto publicado no jornal Expresso em 11/12/2014, a seguir transcrito com a devida vénia.]