Os vocábulos endogamia e nepotismo têm sido usados em Portugal para descrever a atual polémica em torno das relações familiares entre membros do Governo do primeiro-ministro António Costa. Qual será o termo mais adequado?
Os vocábulos endogamia e nepotismo têm sido usados em Portugal para descrever a atual polémica em torno das relações familiares entre membros do Governo do primeiro-ministro António Costa. Qual será o termo mais adequado?
Palavras como pera (fruto), pela (de pelar) ou polo (extremidade) já se escreveram com acento gráfico. Depois de um anterior texto sobre o acento tónico e o acento gráfico, a professora Lúcia Vaz Pedro enumera neste apontamento alguns casos de perda de acento em palavras graves dissilábicas, no quadro do Acordo Ortográfico de 1990.
«Em fevereiro chuva, em agosto uva», «Em abril, águas mil», «Tarde vermelha e manhã cinzenta, não esperes chuva nem tormenta», «Verão de São Martinho, lume, castanhas e vinho» «Dezembro frio, calor no estio», «De Espanha, nem bons ventos nem bons casamentos» – são alguns dos muitos provérbios relacionados com o clima. A verdade é que nem a todos a ciência atesta a validade do que a sabedoria popular consagrou. É que se explica neste artigo publicado no jornal digital Observador, a propósito do Dia da Meteorologia, no dia 24 de março de 2019, da autoria da jornalista Marta Leite Ferreira.
«Quinar», «pifar» ou mesmo «lerpar»; «abotoar o sobretudo de madeira», «vestir o pijama de madeira», ir «para o andar de cima», «para o jardim das tabuletas» ou «estudar botânica por baixo» – são algumas das expressões reunidas nesta crónica do escritor, tradutor e professor universitário João Pedro George «bem reveladoras do talento especial da língua portuguesa para troçar com a ideia da morte».
* artigo publicado na revista Sábado n.º 777, de 21/03/2019, escrito conforma a norma ortográfica de 1945.
Excertos da entrevista que Frederico Lourenço, classicista, professor da Universidade de Coimbra e tradutor Bíblia grega, concedeu ao jornalista e escritor João Céu e Silva [in Diário de Notícias, de 16/03/2019] j sobre a sua mais recente obra, a Nova Gramática do Latim (Lisboa, Quetzal, 2019).
Na imagem, uma representação das divisões administrativas do ocidente da Hispânia na época romana.
Em português, o acento tónico distingue três tipos de palavras: as agudas (ou oxítonas), as graves (ou paroxítonas) e as esdrúxulas (ou proparoxítonas). Mas, na escrita, é importante saber distinguir acento tónico de acento gráfico, conforme evidencia este texto da professora Lúcia Vaz Pedro.
As línguas ficcionais com «gramáticas complexas, subtilezas insuspeitadas e uma beleza muito própria» motivam a crónica que Marco Neves, que também nos fala de construções que conquistaram a fama de erro e que afinal não o são, pois, por vezes, a «Internet também permite que uma multidão se junte para atacar o mais pequeno deslize, mesmo quando falamos de erros gramaticais em línguas que não existem…»
O uso de nós no discurso público constitui também uma estratégia de não identificar o sujeito de uma ação, levando a diluir a responsabilidade individual no coletivo, como tem acontecido em Portugal quando o tema é a violência doméstica. Texto assinado pela linguista Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, que o leu na rubrica "Cronigramas" do programa de rádio Páginas de Português (emissão de 17/03/2019).
«Indubitavelmente, o texto literário projeta ao máximo a multifuncionalidade da língua, conciliando o prazer da leitura ao desenvolvimento da compreensão/expressão escrita. Essa leitura deverá ser atenta, reflexiva, capaz de esmiuçar sentidos, de ensinar a descobrir as potencialidades do português.» São considerações da professora Lúcia Vaz Pedro no apontamento que segue, dedicado ao papel da literatura e da leitura no ensino/aprendizagem do Português.
Vários erros de português andam de boca em boca e entram-nos pela casa dentro sem pedir autorização. Eis cinco desses erros que convém corrigir.
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