Poema do autor, publicado no Diário de Lisboa, por altura do desaparecimento do trema na norma ortográfica que passou a ser seguida oficialmente em Portugal, depois de 1945. No português do Brasil, o trema caiu com a entrada em vigor no país do Acordo Ortográfico de 1990 (conforme o estipulado na sua Base XIV, que determinou a inteira supressão do diacrítico em palavras portuguesas ou aportuguesadas, vetando inclusive o seu uso em poesia, algo que no Brasil já fora abolido pela Lei 5765/1971, modificando o Formulário Ortográfico de 1943).. Então, como agora, o uso do trema ficou reservado apenas para a grafia das palavras derivadas de nomes estrangeiros – como, por exemplo, mülleriano (do antropónimo Müller).
in jornal Diário de Lisboa, por altura da entrada em vigor, em Portugal, da norma ortográfica de 1945 e, com ela, a supressão do trema na grafia de palavras vernáculas, reservando-o somente para palavras derivadas de nomes estrangeiros, como, por exemplo, mülleriano (do antropónimo Müller).